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Hora de vacinar o gado

Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa começa quarta-feira no estado. Expectativa é de que mais de 24 milhões de animais de 353 mil fazendas sejam imunizados

De quarta-feira até 31 de maio, os proprietários de bovinos e bubalinos têm uma missão importante: vacinar seus animais contra a febre aftosa. A campanha nacional contra a doença tem início em 1º de maio, mas será lançada oficialmente no estado durante a solenidade de abertura da 79ª Expozebu, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é de que nas 353 mil propriedades rurais distribuídas pelos 853 municípios do estado sejam imunizados 24,15 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades.

A meta é alcançar 100% de vacinação nos rebanhos do estado. Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, para a conquista da erradicação definitiva da febre aftosa em Minas a vacinação dos animais deve ser mantida em todo o seu território. Segundo ele, o estado adquiriu status de seriedade e credibilidade do trabalho desenvolvido pelo produtor rural, suas lideranças e os organismos governamentais, que precisa ser preservado. É uma conquista que está representando a possibilidade estratégica de sua inserção no mercado nacional e internacional de carne bovina.

Segundo Rodrigues Neto, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) classifica as doenças animais baseadas na sua importância econômica para a saúde pública. A febre aftosa faz parte da lista A da OIE, com potencial de difusão rápida entre as fronteiras nacionais. A sua ocorrência trava as exportações.

De acordo com o diretor-geral do IMA, a não obtenção do status livre da doença para todo o seu território, bem como a sua ocorrência nos países vizinhos sul-americanos, são fatores críticos para a aceitação da carne bovina brasileira. Com o país classificado como livre da doença com vacinação, a sua carne exportada in natura tem de ser desossada ou, no caso das processada  tratada com calor antes de ser exportada.

Na opinião de Rodrigues Neto, para vencer a aftosa é preciso vontade, criação de uma forte estrutura de fiscalização e vigilância, além de contar com a efetiva participação da iniciativa privada. Os pecuaristas têm de abraçar a campanha. Isso para que seja possível  também dar o próximo passo, que é o da obtenção do status de área livre da aftosa sem vacinação pelo estado.

Fonte: Jornal Estado de Minas
Publicação: 29/04/2013

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