O Laboratório de Manejo de Pragas (LabMIP) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) alerta que o Rio Grande do Sul poderá sofrer um surto de Helicoverpa armigera num prazo máximo de 20 dias. De acordo com o monitoramento do LabMIP, os municípios com a maior incidência da lagarta adulta (de 3 a 5 centímetros) são Cruz Alta, Ijuí e Giruá.
De acordo com o entomologista Jerson Carús Guedes, a Helicoverpa já foi constatada no RS há 12 meses, e sobreviveu ao frio ameno do último inverno gaúcho alojada nas culturas de trigo, aveia e cevada. O pesquisador afirmou, em entrevista a Rádio Sepé, que neste momento é imprescindível monitorar lavouras para quantificar o número de lagartas.
Segundo ele, a aplicação de produtos para controle da praga, sejam à base de bactérias ou vírus, deve ser feita a partir do momento em que o agricultor identificar duas a três lagartas pequenas (cerca de um centímetro) a cada metro quadrado. Se não for feito o controle agora, a infestação refletirá em prejuízo no florescimento – período crítico da soja, que deve ocorrer em dois meses.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio grande do Sul (Aprosoja-RS), Décio Lopes Teixeira, afirmou à Rádio Sepé que os agricultores já estão se prevenindo. Teixeira afirmou que, na região de Cruz Alta, os produtores trocam informações e imagens em grupo pelo celular.
Por: Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink
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