O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Luís Eduardo Rangel, irá se reunir na quinta-feira (14/8) com representantes de associações de produtores e empresas de biotecnologia para avançar na elaboração da norma para as áreas de refúgio em lavouras transgênicas.
“A ideia é sair com o texto o mais harmonizado possível para que possamos encaminhar ao ministro e então ser publicado. Faltam apenas alguns detalhes que precisam ser alinhados”, disse Rangel, em nota publicada pelo ministério.
Participarão da reunião entidades como a Abrapa, que representa os produtores de algodão, a Aprosoja e a Abramilho, de grãos, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira de Agricultura Biológica (Agrobio), a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass).
O objetivo da técnica do refúgio é garantir a suscetibilidade dos insetos por meio do plantio de sementes convencionais junto aos transgênicos Bt (Bacillus thuringiensis) nas culturas da soja, do milho e do algodão.
Esses espaços ainda não são regulamentados no Brasil e necessitam de parâmetros federais, inclusive para fiscalização, conforme o ministério. A intenção é que sejam adotadas regras semelhantes às utilizadas nos Estados Unidos e na Austrália, mas com padrões adaptados à realidade brasileira.
Por:Mariana Caetano
Fonte:Valor Econômico
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