Reinaldo Azambuja quer aproveitar todas as possibilidades econômicas possíveis
Avançar no processo de recuperação de pastagens degradadas no Estado e, também, criar programas de incentivo para alguns setores que precisam ser fomentados. Aproveitar o excedente de milho internamente, especialmente para a produção de etanol. Esses alguns dos planos do governador eleito Reinaldo Azambuja, do PSDB, para os seus quatro anos de mandato que se iniciam em janeiro próximo.
O futuro governador quer trabalhar no sentido de aproveitar todas as possibilidades econômicas possíveis. Por exemplo, vê com bons olhos o aproveitamento do excedente de milho existente em Mato Grosso do Sul para a produção de etanol, “afinal, é uma energia limpa, e há empresas interessadas e, com amplas condições de implantar essa tecnologia”, afirmou. Ele considera possível e positivo estabelecer uma política para essa energia limpa, de forma a incentivar todos os produtos resultantes do processo, como açúcar, etanol, energia e os subprodutos da cana e do milho.
Desafio
O governador eleito também disse, em entrevista ao Correio Rural, que quer levar sistemas de produção aos inúmeros assentamentos rurais existentes no Estado. “Esse eu considero um desafio, e vamos procurar oferecer condições para que esses núcleos de pequenos produtores consigam aumentar sua produção e, consequentemente, sua renda e melhorar suas condições de vida no campo”.
Produção garantida
Reinaldo Azambuja citou um primeiro programa que deverá implantar no seu governo. “Trata-se do Produção Garantida, voltado para os pequenos produtores. “Vamos fortalecer a assistência técnica como forma de fazer funcionar esse programa, que pretendemos seja adequado a cada região, dependendo da sua especificação de produção. Mas, para isso, teremos também que organizar um sistema de mercado, para a comercialização de cada um dos produtos”.
Irrigação
Visando ganhos de produção, especialmente para evitar problemas nos períodos de seca – as alterações climáticas têm provocado isso – o governador eleito também está disposto a incentivar a implantação de sistemas de irrigação. Deve buscar apoio do governo federal nesse sentido, uma vez que a União criou um programa de irrigação que, pelo menos em Mato Grosso do Sul, não vem sendo implementado.
Fonte: Correio do Estado
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