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Gás ozônio ajuda produtores de PE a prolongar a qualidade das frutas

Aplicação do gás ajuda a conservar a qualidade por mais tempo.

Técnica vem apresentando bons resultados.

A aplicação de gás ozônio tem ajudado produtores de manga e de uva do Vale do São Francisco, em Pernambuco. Com a tecnologia, eles enfrentam com sucesso um problema comum na região: a perda precoce dos frutos depois da colheita.

Com duas plantações de manga, somando 50 hectares de área, Ivanildo da Silva cultiva três variedades diferentes em Petrolina, Pernambuco. São duas safras por ano, colhendo cerca de 900 toneladas da fruta. A correria na câmara de embalagens, na propriedade mesmo, é para que elas cheguem ainda frescas aos compradores, mas é tanta manga que às vezes não dá tempo e a conservação acaba prejudicada. Manchas pretas são suficientes para uma rejeição de mercado e o jeito foi buscar alternativas.

Outros produtores da região dizem que não têm mais problemas com a conservação das mangas depois que começaram a utilizar a técnica de aplicação de ozônio no pós-colheita. A técnica elimina a possibilidade de contaminação e aumenta o tempo de vida útil da fruta. Como não deixa resíduos químicos, é considerada uma tecnologia limpa.

O ozônio é um gás sem cor, existente na atmosfera, e formado a partir do oxigênio do próprio ambiente. Para os especialistas, ele é um excelente agente oxidante, que elimina vírus, bactérias, protozoários e fungos, prolongando a cor e o sabor dos alimentos.

Cláudio Pinheiro, químico industrial, explica que o atraso no amadurecimento, depois da colheita, chega a ser de até 10 dias, se comparado com as formas de conservação convencionais.

A instalação do equipamento que aplica ozônio em câmaras frias custa cerca de R$ 3 mil, mas depois disso, o agricultor não precisa gastar mais com manutenção ou reposição.

A técnica está sendo testada nas uvas, neste caso, ainda no campo e com um gerador portátil.

 

Por:Paulo Ricardo Sobral

Fonte: Globo Rural

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