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Ferrugem asiática avança na soja guaxa em Mato Grosso

Estado contabiliza até esta terça (07) um total de seis registros.

Em todo o Brasil foram listadas no Consórcio Antiferrugem 16 ocorrências.

O número de focos de ferrugem asiática em plantas de soja saltou para seis até esta terça-feira (07) em Mato Grosso, conforme atualização do Consórcio Antiferrugem. Todos os casos são em plantas voluntárias e foram informados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no estado e uma empresa de pesquisa e consultoria agrícola.

De acordo com o mapa da dispersão, as ocorrências foram encontradas nos municípios de Campo Verde, Nova Ubiratã, Sorriso, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Feliz Natal entre os dias 18 de setembro a 1º de outubro. São tanto no estádio R3 quanto R5.

Até a atual data as ocorrência em soja voluntária totalizam 16 casos em todo o país. Além de Mato Grosso (6), aparecem na lista Mato Grosso do Sul (1), Rio Grande do Sul (4) e Santa Catarina (5).O mês de setembro foi responsável pela maior parcela das comunicações da doença (15). Os números são atualizados periodicamente pelas instituições.

Desde a liberação para o início do plantio de soja em Mato Grosso foram semeados 4,5% da área total destinada à oleaginosa (chegará a 8,8 milhões de hectares). Neste início de safra o produtor deve reforçar o monitoramento sobre as lavouras comercais. 

Conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), a vigilância minimiza os riscos de prejuízo em decorrência da ferrugem e permite ao agricultor evitar que a doença se alastre.

A doença

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.

Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

 

Por: Leandro J. Nascimento

Fonte: G1 – MT

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