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Feijão-caupi em dia de campo e curso no nordeste paraense

Os produtores e técnicos do município paraense de Curuçá e entorno participam nesta sexta-feira (12) de um dia de campo de transferência de tecnologia para produção do feijão-caupi com seis cultivares recomendadas ao Estado do Pará. A leguminosa é uma das fontes alimentares consideradas estratégicas para as regiões Norte e Nordeste.

Na próxima semana, dia 17, outro município do nordeste paraense, Castanhal, sedia evento ligado ao feijão-caupi, desta vez um curso sobre o sistema de produção. Durante os eventos, o público será informado sobre os diferentes aspectos da pesquisa e os impactos gerados com os avanços tecnológicos introduzidos no agronegócio do feijão-caupi na região na última década.

Nas unidades demonstrativas no campo em Curuçá, podem ser visualizadas as cultivares BR3 Tracuateua, BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Tumucumaque, BRS Aracê e BRS Imponente, esta última lançada pela Embrapa em junho passado e que tem apresentação no Pará marcada para o mês que vem durante a Exposição Feira Agroindustrial de Castanhal – Expofac, de 3 a 11 de setembro.

As seis cultivares foram as escolhidas, entre as 16 testadas em sete municípios do Pará, como recomendáveis para as condições de produção no Estado, onde a média de produtividade é de 718 quilogramas por hectare, considerada baixa pelos especialistas. “Comparada com outras culturas, o feijão-caupi tem seu potencial genético pouco explorado. Entretanto, no período de 1991 a 2009, 23 novas cultivares foram desenvolvidas pela pesquisa e adaptadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil”, salienta o pesquisador Groups Francisco Freire Filho, especialista em melhoramento genético da cultura.

Quanto às características das variedades recomendadas para o Pará, segundo o pesquisador João Elias Rodrigues, coordenador do eventos, apresentam alto potencial produtivo, portes variando de semi-prostrado a semi-ereto, inserção de vagens no nível e acima da folhagem, ciclo de maturidade fisiológica de precoce a médio-precoce, tipos comerciais diferentes e resistência a pragas e doenças. A de lançamento mais recente, BRS Imponente, tem qualidades específicas que atendem bem às preferências de países importadores do grão.

 

Editor RuralSoft

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