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Falta infraestrutura para escoar a soja no porto de São Luís, MA

Caminhões estão demorando cinco dias para ir e voltar das lavouras.

Veículos estão servindo também para armazenar os produtos.

Agricultores e empresas de transporte reclamam da dificuldade na hora de escoar a safra da soja no Maranhão. Os caminhões enfrentam longas filas nos portos.

A colheita da soja no leste do Maranhão terminou há um mês. Das 190 mil toneladas colhidas, 70% ainda estão estocadas porque há dificuldade para escoar a produção.

O porto em São Luís tem capacidade para receber a carga de 60 caminhões por dia, mas o número de veículos carregados com soja que chega diariamente é bem maior, por isso, as filas são comuns na época de safra.

As lavouras do leste do Maranhão ficam há menos de 300 quilômetros do porto. Em condições normais, os caminhões empregados no transporte dos grãos fazem até cinco viagens por semana, mas nesta safra, eles estão demorando cinco dias para ir e voltar.

Marconi Martins é representante de transportadora e comanda 100 caminhões. Segundo ele, a frota passa a maior parte do tempo parada, a espera de acesso à zona portuária. “Os caminhões hoje em dia não está servindo só para transportar, estão servindo também para armazenar os produtos porque não tem como descarregar. Tem caminhão que passa mais de uma semana carregado”.

“Nós estamos a somente 300 quilômetros de um dos melhores locais para se exportar soja do país, próximos de centros consumidores, no entanto, estamos praticando os preços de soja que produtores do Brasil central também praticam, estando há mais de mil quilômetros do porto”, diz Vilson Ambrosi, presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho do Meio Norte.

A VLI, empresa que administra o porto de São Luís, classifica o movimento como normal. A empresa informa ainda que tem investido para oferecer um serviço integrado aos produtores, envolvendo o porto, os terminais intermodais e a ferrovia.

 

Por: Globo Rural

Fonte: Globo Rural

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