A sela é uma estrutura de suporte que se acomoda sobre a região dorso-lombar do equino, a fim de possibilitar um assento mais seguro para o cavaleiro, sendo útil tanto para lazer, trabalho ou desporto. Quando utilizadas para passeio, elas podem ser mais simples e leves. As características de cada tipo as tornam ideais para a atividade em questão e o conforto dos animais. Quanto ao processo de fabricação, é uma etapa trabalhosa e praticamente manual. É preciso moldar, costurar, colorir e cortar os couros. Cabe salientar que antes do surgimento desse equipamento, os cavalos eram montados somente com a manta de proteção.
Durante anos, a madeira, o ferro, o aço e o couro bovino foram as matérias-primas mais utilizadas no processo produtivo das selarias. Atualmente, esses materiais continuam a ser utilizados, porém, novos aparatos foram desenvolvidos através de inovadas técnicas. Muito utilizado pela indústria da moda, o couro de boi agora divide espaço com o de búfalo. E as pesadas estruturas de madeira e ferro perdem espaço para as armações de fibra de vidro, que deixam as selas bem mais leves.
Para o adestramento, a sela utilizada é do tipo inglesa, que tem o assento profundo e abas mais compridas, o que possibilita que o cavaleiro esteja mais conectado ao cavalo. Para o uso em corridas, o equipamento deve ser extremamente leve e pequeno, já que a somatória do peso do jóquei e o material de seu cavalo não podem passar dos 57 quilos nas principais provas. No enduro, existem diversas variações para as selas. Assim, elas precisam ser as mais confortáveis possíveis, já que o cavaleiro ou a amazona passarão horas junto ao animal.
O proprietário da Selaria Vertentes, em Dores do Campo (MG), Juliano Geraldo da Silva produz e comercializa artigos para montaria há mais de 10 anos e conta como se dá a produção do objeto. “O processo de fabricação começa por sua estrutura, sendo esta em madeira ou fibra de vidro. Definida essa estrutura, a próxima etapa será a montagem da sela. Aqui, o seleiro irá revestir as estruturas com as matérias-primas necessárias”, descreve.
Para a fabricação, os principais materiais utilizados são o couro (de boi ou búfalo), a estrutura da armação, as ferragens e o suador em feltro. A sela é constituída do Casco da Sela e demais acessórios que a acompanham. A estrutura é o conjunto da sola de couro de búfalo ou de boi. O couro do assento pode ser em nobuck, camurça ou vaqueta. As argolas e meia argolas são de metal, inox ou ferro.
De acordo com o empresário Claudio Martins, da Selaria Burro no Brete, em Goiânia (GO), a fabricação de selas é 90% manual. Na referida fábrica o primeiro processo é a enerva, a qual consiste na prática de encapar toda a estrutura em couro cru que vai proporcionar a resistência do equipamento. E, posteriormente, realiza-se o processo de montagem.
Além desses, outros materiais são utilizados para a fabricação, como silicone, cola, linha, sola, tachas, margaridas e apliques. Outros itens utilizados são a cabeçada em couro, rédea, par de loro em couro, par de látego em couro, par de contra látego em couro, par de estribo, barrigueira dianteira e barrigueira traseira.
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