Os Estados Unidos depositaram no dia 15 de outubro os US$ 300 milhões referentes ao acordo da assinatura do Memorando de Entendimento relativo ao Contencioso do Algodão (DS 267), firmado em 1º de outubro, em Washington. A informação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, em entrevista exclusiva ao Agro Olhar.
Conforme o Agro Olhar já revelou, no dia 1ª de outubro foi posto um fim na briga de 12 anos entre Brasil e Estados Unidos quanto ao contencioso do algodão. A briga teve início em 2002 quando o Brasil pediu na Organização Mundial do Comércio (OMC) “consultas com os EUA sobre subsídios dados aos produtores, usuários e exportadores de algodão americano, após alegar que as medidas listadas eram inconsistentes com as provisões do Acordo Agrícola e do Acordo de Subsídios e Medidas Compensatórias”, como explicou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em nota, quando da assinatura do acordo.
O Brasil com o acordo comprometeu-se a não questionar a nova lei agrícola dos Estados Unidos quanto aos programas voltados ao algodão até o dia 30 de setembro de 2018, data em que a atual lei expira. Já os Estados Unidos deveria repassar, em cota única, US$ 300 milhões para o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
“Foi depositado no dia 15 de outubro, quarta-feira, os US$ 300 milhões do acordo que nós assinamos em Washington há três semanas atrás. Era uma situação que vinha se arrastando há 12 anos”, revela o ministro Neri Geller.
Segundo Geller, o recurso do acordo foi flexibilizado para que o setor possa investir em logística, em pesquisa, em qualificação, entre outras coisas. “É um avanço extraordinário e muito forte pelo ponto de vista econômico para a produção de algodão e também do ponto de vista da credibilidade do Brasil. O governo defendeu quem produz, o governo se posicionou, ficou ao lado da produção e isso deu credibilidade lá fora e inclusive os norte-americanos na hora que forem subsidiar qualquer outra cultura vão pensar duas vezes, pois eles possuem um país que se posicionou e que conseguiu ganhar na OMC. Isso é inédito do ponto de vista da credibilidade”.
Por: Viviane Petroli
Fonte: Olhar Direto
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