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Estiagem prejudica irrigação e cultivo do tomate no norte de MG

O tomate é uma cultura que necessita de muita água.

Tem agricultor que viu a produção da lavoura cair pela metade.

A estiagem não para de causar prejuízos nas lavouras de Minas Gerais. Com a água cada vez mais escassa, não é possível irrigar a plantação de tomate de maneira adequada e o resultado é a perda na safra.

A família de Gilmar produz tomates há 20 anos na comunidade de Planalto, que fica em Montes Claros, norte de Minas Gerais. O agricultor conseguia colher, em média, 800 quilos por semana, só que agora a quantidade produzida caiu pela metade.

Devida a forte estiagem que atingiu o norte de Minas, os produtores da região de Montes Claros tiveram que reduzir, e muito, o uso da água e, com isso, a lavoura sentiu bastante. Os frutos estão pouco desenvolvidos e com manchas.

E foi também por causa da seca que Rosimara de Queirós teve que mudar a rotina. Ela costumava irrigar a plantação durante 50 minutos todos os dias, mas hoje, a realidade é outra.

Antônio Borges cultiva várias hortaliças na propriedade de cinco hectares. O tomate está entre os produtos mais importantes, só que por causa da seca, o agricultor diminuiu a área destinada ao cultivo e agora usa a pouca água que tem para irrigar outras culturas, como o chuchu e a beringela.

“Faltou água, tive que usar o pouco que tinha para irrigar as plantas que têm um ciclo maior e como o tomate necessita de muita água, tive que priorizar outras plantas”, diz.

Outro problema que tem afetado o cultivo do tomate no norte de Minas é o preço do fruto. A caixa é vendida entre R$ 18 e R$ 20, valor considerado insuficiente, já que os agricultores dizem que o custo de produção chega a R$ 15.

 

Por: Ana Carolina Ferreira

Fonte: Globo Rural

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