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Estados se comprometem a contribuir para remoção do milho

Reunião com secretários estaduais de Agricultura do Nordeste definiu ações para agilizar o transporte do cereal até a região    

Brasília (08/08/2012) – Os estados do Nordeste auxiliarão o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na remoção das 400 mil toneladas de milho autorizadas para atender os pequenos produtores da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O apoio foi definido durante uma reunião para discutir os entraves que vêm dificultando o fornecimento do transporte de milho para venda balcão, nesta quarta-feira, 8 de agosto, em Brasília.

Durante o encontro, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, e o presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, debateram alternativas para solucionar a redução dos embarques com os secretários estaduais de Agricultura de vários estados do Nordeste.

Entre as soluções apresentadas a curto prazo estão a remoção sem ônus para a Conab nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará; a definição de um plano emergencial de credenciamento de armazéns na região; a utilização do modal aquaviário e a interação das associações de transporte rodoviário dos estados, a fim de garantir o frete retorno. Nesse momento, 260 caminhões carregados com milho estão transportando 10 mil toneladas para alguns pontos do Nordeste.

"Nós não estamos resolvendo definitivamente o problema, mas estamos achando um caminho para o milho deixar de se uma preocupação e nós termos o produto dentro da porteira à disposição do nosso produtor", destaca Mendes Ribeiro.

As principais causas apontadas foram problemas técnicos e operacionais na origem e destino; colheita da 2ª safra de milho em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná; maior controle da jornada de trabalho dos motoristas instituído pela Lei nº 12.619 (Estatuto do Motorista) e problemas de recepção nos pólos de distribuição. Outros agravantes foram o aumento de 281% no número de clientes cadastrados após a seca e o número insuficiente de unidades armazenadoras na região.

Fonte: MAPA

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