No Taim, a primavera é fundamental para a reprodução das espécies.
Algumas aves vivem ali mesmo e outras migram de várias partes do mundo.
A primavera renovou a vegetação queimada e também a fauna da Estação Ecológica do Taim, a mais importante do Rio Grande do Sul. Para alívio dos ambientalistas, a natureza conseguiu se recuperar a tempo de preservar o ambiente da reprodução de várias espécies.
Um ano e nove meses depois do maior incêndio de sua história, o Taim está recuperado. A capivara, símbolo da reserva, aproveita a tranquilidade e a abundância de água. O maior roedor do mundo mantém a boa vizinhança com lagartos e até com o jacaré-do-papo-amarelo.
Além de ser um espetáculo da natureza, a primavera na Estação Ecológica do Taim também é fundamental para a reprodução das espécies, principalmente aves que vivem ali e espécies que migram de outras partes do planeta.
O colheireiro e os flamingos de penas rosadas vêm do Chile. Os maçaricos encontram no Taim comida depois de uma longa viagem desde o Canadá. Nesta época do ano, a reserva ecológica vira um berçário para os filhotes. Aonde o cisne branco vai, os filhotes vão atrás. Os passos da tarrã também são seguidos. Ao todo, são 230 espécies de aves.
“A vida explode nesse momento por aqui. É o período que uma área protegida é vital para as espécies”, diz Henrique Ilha, chefe da Estação Ecológica do Taim.
A Estação Ecológica foi criada em 1986. Ainda este ano, os ambientalistas esperam que o Governo Federal confirme a ampliação da área protegida por lei de 11 mil para 33 mil hectares.
O processo de ampliação da reserva está em análise no Instituto Chico Mendes. De acordo com o presidente do ICMBio, Roberto Vizentim, não há impedimento para a aprovação, mas ainda não existe uma data para que o processo seja finalizado. Depois, o estudo segue para o Ministério do Meio Ambiente e para a Casa Civil.
Por: Maurício Gasparetto
Fonte: Globo Rural
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