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Empresas asiáticas invadem mercado de defensivos no Brasil

Empresas chinesas e indianas estão avançando em ritmo forte no mercado brasileiro de defensivo agrícolas, atraídas pelo exponencial crescimento que triplicou as vendas na última década. Juntamente com tradicionais fornecedores norte-americanos e europeus, os asiáticos disputam uma indústria que movimentou nada menos que US$ 11,5 bilhões no país em 2013.

Para competir com marcas tradicionais para os brasileiros, as companhias provindas da Ásia investem forte, apostando em uma melhor infraestrutura associada a menores custos. Em 2001, eram importadas apenas 40 toneladas de defensivos da Índia e 2,06 mil toneladas e da China. Esses números saltaram para 32,18 mil toneladas indianas e 107,44 mil toneladas chinesas.

Atualmente há 335 autorizações concedidas à China para comercializar produtos técnicos, como por exemplo matéria-prima básica para a formulação de defensivos no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem ainda 106 companhias indianas em ação no País, e ainda outros 600 pleitos asiáticos aguardando análise.

Flávio Hirata, da consultoria especializada em agroquímicos Allier Brasil, afirma que esse número pode estar superestimado, porque uma mesma empresa pode deter mais de uma autorização de fornecimento para diferentes clientes. Porém, segundo ele existem “ao todo de 100 a 150 empresas fornecedoras – ainda assim um número expressivo”.

Ainda de acordo com Hirata, as asiáticas já miram o mercado de produtos formulados finais direcionados aos agricultores. “Quem está vindo agora está atrasado, perdeu o melhor da festa. Em 2005, havia menos processos e um produto técnico era aprovado em um a dois anos. Hoje, são de três a cinco. Para os formulados, o prazo passou de dois meses para até um ano e meio”, explica.

 

Por: Leonardo Gottems

Fonte: Agrolink

 

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