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Embrapa estará em eventos europeus sobre aquicultura

Entre 20 e 23 de setembro, a Embrapa participa em Edimburgo, no Reino Unido, do Aquaculture Europe 2016, congresso da Sociedade Europeia de Aquicultura. E paralelamente, também a convite da Comunidade Europeia, a video: empresa estará presente em workshop sobre aquicultura e segurança alimentar.
De acordo com Eric Routledge, chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura, “a Embrapa estará participando da sessão ‘Enfoque ecossistêmico da aquicultura’, abordando os desafios, estado da arte e colaborações potenciais entre a empresa e outras instituições de pesquisa do Brasil com instituições dos países membros da Comunidade Europeia nesse tema. São esperados debates nesse tema com foco em linhas de pesquisa e tecnologias que considerem o mínimo impacto da aquicultura nos ecossistemas, o gerenciamento de resíduos, o reflexo do impacto das mudanças climáticas e sistemas de monitoramento”.
Ainda segundo Eric, “o principal produto do workshop será o levantamento das áreas de cooperação de interesse mútuo em aquicultura, além de ser uma oportunidade para demonstrar para os delegados da Comunidade Europeia, respectivos assessores e consultores a importância de se planejar uma ação específica do programa de fomento em C&T da Comunidade Europeia (Horizon 2020) focado para a área de aquicultura com o Brasil”.
Também estarão participando do workshop os demais brasileiros que compõem a missão brasileira ao Reino Unido, que é coordenada por Andrei Polejack, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Rodrigo Roubach, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Valenti, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), unidade de São Vicente, e Ronaldo Cavalli, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Apresentação de trabalho – Já no congresso da Sociedade Europeia de Aquicultura, o pesquisador Lucas Torati apresentará oralmente trabalho realizado dentro do projeto “Pirarucu da Amazônia – Ações de Pesquisa e Transferência de Tecnologias”, financiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), pelo Mapa e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Ele explica que “o trabalho apresentará resultados de um experimento que objetivou entender o efeito de implantes de liberação lenta de GnRHa (usados em piscicultura para induzir maturação de ovócitos-ovulação/espermiação) nos esteroides sexuais do sangue e da secreção cefálica do pirarucu (Arapaima gigas). O experimento foi feito na estação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), em Pentecoste-CE, que é parceiro do projeto, e as análises de laboratório na Universidade de Stirling, no Reino Unido. Os resultados ajudaram a entender a fisiologia reprodutiva da espécie e servirão de base para futuros experimentos com indução hormonal na espécie”.

 

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