Doença causa lesões parecidas com as da febre aftosa.
Ao todo, 49 fazendas foram interditadas.
Criadores de Castanheira, no norte de Mato Grosso, mudaram a rotina das fazendas depois da confirmação de focos de estomatite vesicular na região.
Ao todo, 49 fazendas foram interditadas. A propriedade de José Carlos Almeida é uma delas, onde os animais, por medida de segurança, não podem deixar o local.
Técnicos e veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) trabalham no município desde que os primeiros sintomas foram descobertos em um muar e um bovino. Os animais suspeitos de contaminação foram marcados com um brinco e estão isolados. De acordo com o Ministério da Agricultura, eles não precisam ser sacrificados.
A doença é provocada por vírus e tem sintomas parecidos com os da febre aftosa. “Ela caracteriza no animal pela formação de vesículas na boca, na gengiva, pode apresentar lesões semelhantes no teto e no casco”, explica o veterinário Fábio Lourenço.
O primeiro foco foi encontrado em uma propriedade já interditada. O proprietário não quis se pronunciar, mas confirmou que comprou uma carga no estado de Sergipe e ao chegar em Mato Grosso, alguns animais apresentaram os sintomas da doença.
A preocupação dos pecuaristas agora é com a retomada dos negócios. A pecuária é a principal atividade econômica do município e o resultado das análises de amostras de outros 18 bovinos só deve sair na semana que vem. Por enquanto, o trânsito de animais está interrompido.
Alexandre Caiado é comerciante de gado e conta que os prejuízos já começaram. “A comercialização, fora abate, caiu em torno de 70%. Não temos o que fazer, só aguardar”, diz.
O Indea já fiscalizou 139 propriedades em um raio de 3 quilômetros da fazenda onde foram detectados os dois casos confirmados da doença.
Por: Globo Rural
Fonte: Globo Rural
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