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Em MG, família preserva o amor em trabalhar com a terra há três gerações

No interior de MG, lida no campo é passada de geração em geração.

Com muita alegria, casal criou 10 filhos vivendo da agricultura familiar.

Na comunidade de Santo Antônio da Lagoa Seca, em Patrocínio, no Alto Paranaíba, moram os agricultores Euclides Correia Machado, conhecido como “Tide”, e Maria da Conceição Machado, a ‘Negrinha’.

Com muita alegria e simplicidade, Negrinha e Tide contam que ali criaram os 10 filhos vivendo da agricultura familiar. Destes 10, quatro permaneceram com eles e com essa ajuda, Tide aumentou a área do sítio. Quando começou, eram apenas 12 hectares, hoje são cerca de 100.

Paulo e Sebastião estão a frente dos negócios, que também cresceram. No início eram três vacas e com o melhoramento genético e a cria e recria, hoje são 23. Eles colocam a mão na massa literalmente para garantir o sustento da família. A produção chega a 180 litros de leite por dia, garantindo uma renda média de R$ 6 mil.

O serviço da casa, ajudando Negrinha, é feito pela filha Maria Rita, a nora Jordelina e o outro filho João. Eles formam um exemplo de sucessão na agricultura familiar, que desde 2006 é reconhecida por lei no Brasil.

No dia a dia do trabalho, nem sempre dá para fazer uma pausa, mas eles procuram sempre preservar um lanche da tarde. Esse momento é sagrado.

Além do gado de leite, na propriedade tem um pomar de mexerica ponkan e uma pequena criação de porcos, que além de alimentar a família, ainda gera uma renda extra. O arroz plantado é beneficiado em uma máquina e também usado para consumo da família. O milho é transformado em ração para o gado e o cafezal é a principal fonte de renda da família.

Eles cultivam sete hectares e o responsável por cuidar do café é a terceira geração de Euclides, Paulo Jr., filho de Paulo e neto de Euclides. Paulo Jr. Conta que trabalhar na terra onde o avô começou é um orgulho muito grande. “Eu estou estudando, fazendo curso técnico em agropecuária para aprimorar o meu conhecimento, para trabalhar aqui na fazenda e melhorar ainda mais a renda. Aqui eu tenho boas condições de vida”, diz.

O trabalho no cafezal ocupa todos os membros da família. A produção de 400 sacos de café rende por ano R$ 100 mil e o avô diz que está muito satisfeito.

 

Por: Paulo Barbosa

Fonte: Globo Rural

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