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Efeito da IA sobre as exportações de frango dos EUA e do Brasil

Analisando-se graficamente a evolução mensal das exportações de carne de frango de EUA e Brasil nos 25 meses decorridos entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2016, é possível visualizar os efeitos que o surto de Influenza Aviária ocorrido na avicultura norte-americana exerceu sobre as vendas externas dos dois países.

Note-se que à época em que foi registrado o primeiro caso de IA nos EUA (apagar das luzes de 2015, final de dezembro), as exportações daquele país já vinham decrescendo – ocorrência que se repetia no Brasil e refletia as condições do mercado internacional.

Isso prosseguiu nos dois países no primeiro bimestre de 2015, com reversão em março. Mas enquanto nos EUA o processo de expansão se esgotou em maio, no Brasil se estendeu até o mês de agosto e, provavelmente, teria ido mais além não fossem diferentes ocorrências internas terem prejudicado os embarques do produto.

Apesar, porém, do decréscimo a partir de setembro, a participação brasileira no volume total exportado pelos dois países permaneceu e se mantém elevada. Assim, enquanto nos 16 meses decorridos entre fevereiro de 2014 e maio de 2015 a participação média brasileira ficou em 52,64% do total, nos nove meses encerrados em fevereiro passado situou-se em 59,19%.

Em fevereiro último o percentual registrado ficou abaixo dessa média, pois enquanto os embarques brasileiros recuaram, os dos EUA apresentaram pequeno aumento. Assim, das 530 mil toneladas de carne de frango in natura exportadas no mês pelos dois países, o volume do Brasil representou pouco mais de 54% do total.

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