A feira Pró-Genética, do Programa de Melhoria Genética do Rebanho Bovino Brasileiro, que será realizada sábado e domingo, dentro da 74ª ExpoZebu, representa a oportunidade de acesso de pequenos e médios criadores ao mercado de animais de elite. O programa prevê a venda de tourinhos de raça, com linhas de financiamentos especiais, como as do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros que variam de 2% a 5,5%. Até a semana passada, mais de 120 animais das raças nelores, brahman, gir e guzerá, de 28 vendedores, já estavam entre os que serão ofertados aos pecuaristas. Até quinta-feira, data limite prevista para inscrições, devem ser cadastrados 250 animais.
A expectativa é de que cerca de mil produtores de pequeno e médio portes, vinculados a mais de 20 sindicatos rurais mineiros, participem da edição da Pró-Genética da ExpoZebu. Para facilitar o processo de financiamento, os dados cadastrais dos pecuaristas já interessados na participação do programa estão sendo atualizados. As linhas de crédito do Pronaf serão oferecidas pelo Banco do Brasil e pelo Sicoob.
O presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, observa que atrair os pequenos e médios pecuaristas para a ExpoZebu é um grande desafio. “A feira estava muito elitizada”, observa. Mas ele acredita que há espaço para produtores dos mais variados portes. “Também vamos oferecer palestras e cursos para eles. A idéia é melhorar as criações de forma geral”, resume.
O Pró-Genética, política do governo de Minas que propõe melhorar a qualidade genética do rebanho bovino do estado, para fortalecer as cadeias produtivas da carne e do leite, foi lançado durante a ExpoZebu do ano passado. Em todas as edições do programa, até o fim de 2007, foram vendidos 600 animais. Este ano, a primeira feira do Pró-Genética foi em Curvelo, em 5 de abril. A segunda foi promovida quarta-feira passada, em Carneirinho. Outras seis edições, incluindo a da ExpoZebu, estão programadas até 5 de julho.
Os touros ofertados no Pró-Genética devem ser puros de origem, ter exame andrológico, atestado sanitário, avaliação para produção leiteira e possuir o registro genealógico definitivo, que é o certificado emitido pela associação da raça quando o animal alcança a idade reprodutiva, segundo explica o coordenador estadual de Pecuária da Emater-MG, José Alberto de Ávila Pires. (GR)
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