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Disparam vendas de defensivos para citricultura em SP

A melhora nos preços da laranja e do suco provocaram um aumento de 30% na venda de defensivos para o setor citrícola em São Paulo entre os meses de janeiro a abril deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Capitalizados, os produtores paulistas buscam agora proteger sua safra – que está vindo abaixo do colhido no ano passado.
“O pessoal do citros ficou uns cinco anos sem investir. Este ano estão vendendo bem, a preços entre R$ 17 e R$ 19 por caixa, é um preço bom e com isso os produtores vêm comprando mais defensivos para a laranja que está sendo colhida”, afirmou o diretor de Operações da Agrofito, Francisco Ricardo de Toledo.
Entre os estados de São Paulo e Minas Gerais (maiores produtores mundiais) foram colhidas 300,65 milhões de caixas de laranja na temporada passada. Já para a safra de 2016/17, o principal parque citrícola do Brasil (que engloba 349 municípios da região) espera produzir 245,74 milhões de caixas de 40,8 kg, segundo estimativa do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura).
A projeção representa uma quebra de 18%, resultado de altas temperaturas na época da florada, que causaram a queda das flores e chumbinhos (frutinhos). A Pesquisa de Estimativa de Safra foi realizada de 28 de março a 28 de abril de 2016, por meio da derriça (colheita total) de 2.200 árvores distribuídas em todo parque citrícola, de acordo com idade, variedade e região.

 

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