Área cultivada com feijão nesta safra será menor que a do ano passado.
Excesso do produto no mercado mantém o preço em baixa. A área plantada com feijão na próxima safra vai ser menor em Goiás. O alto custo de produção e o preço em queda desestimularam o investimento na cultura.
O produtor Airton Zanuzzi sempre plantou feijão na primeira safra. A fazenda dele fica em Jataí, no sudoeste goiano, e o agricultor conta que no ano passado semeou 150 hectares do grão, mas este ano, desistiu de apostar na cultura. Um dos motivos é o alto custo de produção.Este não é o único problema para o agricultor nesta safra. Muitos outros produtores que tradicionalmente também apostavam na cultura na região estão receosos devido ao preço do grão no mercado, por isso, a área de feijão em Jataí deve ser de apenas 3 mil hectares, quase 35% menos em relação ao cultivo do ano passado.
Em muitos armazéns, ainda há feijão da safra passada estocado e este excesso de produto no mercado é que justamente mantém o preço em baixa.
O consultor agrícola Reginaldo Martins explica que neste ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já comprou parte da produção do grão em Goiás pelo preço mínimo estabelecido pelo Programa de Aquisição do Governo Federal, mas mesmo assim, ainda não é o ideal.
“Hoje nós temos um preço mínimo abaixo do mercado, R$ 90 não cobre os custos. A cultura é de altíssimos riscos, exige muito, as condições climáticas têm que ser favoráveis, se não produzir um feijão de qualidade, colher na hora certa, secar do jeito certo, não conseguimos colocar o produto em boas condições no mercado”, diz.
De acordo com a Conab, a área de feijão da primeira safra deve diminuir cerca de 15% em todo o Brasil.
Por: Humberto Pereira
Fonte: Globo Rural
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