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Destinação de animais mortos é desafio para pesquisadores

A destinação correta para cadáveres de animais é um tema que gera muitas dúvidas aos produtores rurais. Estima-se que o peso total desse tipo de resíduo ultrapasse as 300 mil toneladas por ano apenas na produção de frangos de corte e suínos no Brasil.Para diminuir o problema do descarte nocivo, a Embrapa promete priorizar estudos sobre destinação correta de cadávares de animais, de resíduos de incubatório e de subprodutos agroindustriais. A ideia é intensificar as pesquisas e estudos nessa área, buscando biosseguridade.

– É uma questão importante e que no momento não podemos atestar por entendermos que há uma deficiência de subsídios científicos oriundos de estudos realizados de acordo com a nossa realidade. É necessário, assim, um empenho na condução de trabalhos de pesquisa aplicados, em parceria com todos os elos da cadeia produtiva, para uma definição de estratégias oficiais para o problema – explica a chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella.

De acordo com ela, a Embrapa reconhece o desafio que representa a destinação de cadáveres de animais mortos no atual contexto dos sistemas de produção, considerando a intensificação e concentração das atividades, associada à carência de mão de obra, importância da biosseguridade e pressão por redução de custos.

Em especial, destaca-se o uso em farinhas. Mas, segundo o pesquisador Everton Krabbe, dependendo dos critérios com que é realizado, este processo apresenta riscos de recontaminação.

 

Fonte: Canal Rural

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