Morcegos são os principais transmissores da raiva.
Doença provoca paralisia e leva à morte dos animais.
A raiva preocupa os criadores do Tocantins. A Agência de Defesa Agropecuária do estado realiza um trabalho de captura e prevenção para ajudar no controle da doença.
Desde o início do ano, 12 animais morreram na chácara do agricultor Ademir Santos, no município de Lajeado. Todos apresentaram os mesmos sintomas. Segundo o produtor, morcegos sugam o sangue dos animais durante a noite. “De repente aparece um animal com raiva e causa um dano maior”, diz.
Essa é a maior preocupação do responsável pelo Programa de Controle da Raiva no estado. Os morcegos são os principais transmissores da raiva, que provoca paralisia e leva à morte dos animais. “A gente recomenda que o produtor coloque no galpão uma tela da malha mais fina”, diz José Emerson Cavalcante, responsável técnico da ADAPEC.
Os técnicos procuraram na mata o esconderijo dos mamíferos voadores. Em uma caverna que fica dentro da chácara foram encontrados centenas de morcegos.
A presença de colônias de morcegos é muito comum em cavernas, um ambiente é úmido, protegido e escuro. Segundo especialistas, no lugar há morcegos que se alimentam de frutas, de insetos e de sangue.
Os morcegos hematófagos, que preferem sangue, oferecem riscos porque podem estar contaminados pelo vírus da raiva. Por isso, os fiscais de Defesa Agropecuária usam equipamentos de proteção pra fazer a captura. Eles observam as características para diferenciar as espécies. Com uma amostra capturada, os técnicos aplicam uma pasta nas costas do mamífero.
“O vírus da raiva está presente na saliva dos animais. Uma vez manipulando o animal de forma errônea, ele pode estar sendo infectado pelo vírus da raiva”, alerta Cavalcante.
Este ano, foram registrados dez focos de raiva no Tocantins.
Fonte: Globo Rural
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