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Cultivo de novos tipos de alface é boa oportunidade para o produtor

Com um mercado cada vez mais exigente, não basta à alface ser bonita, é preciso também ser atrativa ao paladar.

A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil, com cerca de 1,5 Kg por habitante ao ano. Esse índice é baixo se comparado aos padrões mundiais de consumo. Em geral, o consumo de hortaliças pelo brasileiro está em 27 Kg por habitante ao ano. Em países como Itália, por exemplo, o consumo passa dos 150 kg, e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 400 g por dia ou 146 Kg por habitante ao ano. Isso mostra que o cultivo de hortaliças é uma atividade com oportunidades de crescimento, principalmente pela entrada de novos tipos de alface com maior valor agregado, somados aos tradicionais que ainda representam o grande volume.

“O mercado está passando por mudanças e uma grande variedade de cores e formas é oferecida dando mais opções aos consumidores, além do aumento de áreas de Hidroponia fora dos Cinturões Verdes do Sul e Sudeste, que oferecem a alface fresca mesmo a quem está longe dos grandes centros”, explica o Especialista em Folhosas e Brássicas da Agristar, Silvio Nakagawa.

A Topseed Premium, linha de sementes profissionais de alta tecnologia da Agristar do Brasil, possui uma linha completa de alfaces, diferenciadas em cores, formatos, texturas e sabores para atender as necessidades de cada região do país e oferecer exatamente o que o mercado consumidor busca.

Dentre as variedades, estão as alfaces americana Maisah, crespa Camila, Mimosa Imperial, roxa Redstar, lisa Regina 500 e ainda cultivares da linha Especialidades, como baby leafs e mini alfaces.

“Além das cores que agradam e atraem o consumo, principalmente por crianças, o sabor é um ponto que não pode passar despercebido, pois com maior nível de exigência do consumidor não basta ser uma alface bonita, tem que ser atrativa ao paladar também”, afirma o especialista.

Segundo Silvio, a indicação da melhor variedade para cada região é diferente devido ao clima e solo. Por isso, é importante consultar um técnico especializado antes de iniciar o cultivo. A escolha também deve ser baseada na cultivar que ofereça o maior número de resistências para minimizar os efeitos das doenças no campo para que o produtor tenha sucesso na lavoura.

Os principais polos de produção se encontram entorno das grandes cidades do Sul e Sudeste do Brasil, como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As principais doenças que atingem a alface no verão são o LMV, Vira-cabeça, Fusarium e Rhizoctonia.

 

Fonte: Agrolink 

 

rsuser

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