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Cotonicultores apontam redução de área em MS

A Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) divulgou novo relatório apontando que os cotonicultores de Mato Grosso do Sul devem reduzir a área destinada para cultivo da pluma. Segundo levantamento da Intenção de Semeadura do Algodão para a safra 2014/15 de algodão em Mato Grosso do Sul, observa-se a volta dos cultivos diferenciados: os cultivos de Safra e de Segunda Época (Safrinha).

Os dados apontam que o estado terá uma redução de 8,7% na área cultivada para esta próxima safra. Cabe destacar que este número pode variar para mais ou para menos, pois a tendência do plantio de algodão segunda época teve um aumento em relação à passada, na qual havia 23% da área com algodão de Segunda Época. Para 2014/15, esta intenção chega a 35,6 % da área. Como esta modalidade está ligada diretamente às condições climáticas no decorrer do plantio da soja e também de previsões de chuvas, no início do ano, as decisões de plantio do produtor tendem a variar.

Em Mato Grosso do Sul, os produtores apontam para o cultivo de 34.050 hectares de algodão nesta safra 2014/15. O município com maior área continua sendo Costa Rica, com intensão inicial de plantio de 18.554 hectare do fio natural, 55% de toda a área prevista, seguido de Chapadão do Sul, com 8.274 ha., 24% da área.

Aqueles produtores que projetam cultivar o algodão na segunda época, ou o adensado, já iniciaram o plantio da soja precoce, já que o vazio sanitário da cultura encerrou-se em 15 de setembro. A intensão é colher a soja e plantar o algodão adensado.

O cultivo adensado, ou segunda época é destaque no Município de São Gabriel do Oeste (MS), onde, nesta próxima safra, todos os produtores estão aderindo à modalidade, ou seja, não haverá naquele Município da região centro norte de MS, o algodão cultivo convencional, ou de verão.

Preocupa os engenheiros da Ampasul, os consultores e demais técnicos, a decisão de alguns produtores que estão plantando soja precoce sobre restos de cultura do algodão da safra passada, para repetir a cultura em seguida. Essa prática contribui para aumento considerável da pressão das pragas e doenças do algodoeiro, o que vai exigir ainda mais o manejo adequado.

 

Fonte: Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão – 

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