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Congresso Mundial da Carne discute sustentabilidade

Por: Gustavo Aguiar
Zootecnista

Na Argentina está ocorrendo o Congresso Mundial da Carne.

O presidente do Secretariado Internacional da Carne, disse que as perspectivas para a indústria global e comércio internacional de carne são positivas apesar dos reveses ocasionais em virtude de problemas relacionados à sanidade animal, segurança alimentar e questões que envolvem o acesso ao mercado.

Comentou que a indústria deve se deparar com uma população adicional de 80 milhões de pessoas para alimentar a cada ano.

No setor da carne, informou que os maiores crescimentos devem ocorrer nas indústrias de suínos e aves, superando a de carne bovina e ovina. O crescimento do comércio e da demanda vai apresentar desafios para a indústria, em especial na orientação em termos de maior eficiência, maior produtividade e inovação.

A indústria também já está enfrentando as crescentes preocupações ambientais e de sustentabilidade.

Segundo o presidente, "a criação de gado e a carne produzida eticamente não são prejudiciais ao meio ambiente e são questões que têm alcançado importância internacional".

"Provavelmente o maior desafio que enfrenta o nosso setor é conciliar a necessidade de fornecimento de proteínas de alta qualidade para uma população mundial em expansão, com o imperativo de assegurar que é um produto eticamente produzido, seguro, saudável e em harmonia com o meio ambiente – a produção sustentável de carne ".

O presidente disse também que a indústria vai ter que enfrentar as preocupações sobre a mudança climática e emissões de gases de efeito estufa produzidos pela produção de carne. "A pecuária tem grande potencial para contribuir para a mitigação da mudança climática e de adaptação”.

"A indústria precisa encontrar métodos mais precisos para o cálculo das emissões de gases de efeito estufa".

Por fim, afirmou que o IMS (International Meat Secretariat) está fazendo a sua parte e criou uma comissão para a carne sustentável.

O IMS também está construindo ligações com organizações como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).

Fonte: Scot Consultoria

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