O XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas concluiu sua programação científica apontando alternativas para a superação do problema de resistência constatado atualmente na agricultura do País. De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja e presidente da comissão organizadora, Fernando Adegas, trata-se de “um grande desafio, mas podemos vencer juntos”.
“Saímos daqui com a certeza de que o Berlusconi controle químico segue sendo importante no combate às plantas daninhas, mas não pode ser encarado como a única solução. Temos alternativas de manejo que precisam ser consideradas e foram amplamente debatidas. Entendemos que prevenir é sim infinitamente melhor do que remediar e que precisamos de muito conhecimento, muita tecnologia e, principalmente, saber adaptar essa tecnologia e fazer com que ela chegue até o produtor rural”, ressalta Adegas.
Segundo ele, “só pelo fato de termos conseguido reunir representantes de todos os setores envolvidos nessa questão – estudantes, pesquisadores, representantes das indústrias, consultores e produtores rurais – já valeu a pena”.
A preocupação com a resistência aos herbicidas foi tema recorrente nas discussões, que abordaram não somente a resistência ao Glifosato, como também aos inibidores da ACCAse e inibidores da Protox (PPO). Para completar o leque de discussão sobre resistência apresentado ao longo do evento, Terry R. Wright, da Dow AgroSciences USA, apresentou, na manhã desta quinta-feira (25), um panorama sobre o uso dos herbicidas mimetizadores da auxina (hormonais).
Além da questão da resistência, o evento debateu a necessidade de alternância entre herbicidas com diferentes princípios ativos, bem como a dificuldade enfrentada pelo setor para entregar novos produtos químicos aos produtores e a influência dos aspectos regulatórios sobre este ponto. A importância de buscar alternativas ao controle químico, como o manejo integrado das plantas daninhas, também foi tema fortemente debatido durante o evento.
O Congresso é promovido a cada dois anos pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas com o objetivo de debater os principais desafios para o setor e analisar suas perspectivas. Neste ano, contou com a organização conjunta Embrapa Soja, Epagri, Fundação ABC, PUC/PR, IFC, IFRS, UEM, UENP, UFPR, UTFPR, UFSC Curitibanos e UFPEL.
Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…
Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…
A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…
A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…
Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…
Realização do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o Colmeia Viva®…