A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) anunciou esta semana os dados pesquisados entre confinadores vinculados à entidade apontando a intenção de confinamento para esta segunda etapa do ano.
Conforme apontou o levantamento, houve um recuo acumulado de 13% nas intenções de confinar. O presidente da Assocon, Eduardo Moura, esclarece que esta retração é acumulada por que leva em consideração os 4% antes previstos de ligeiro aumento em 2013 e mais os 9% de recuo na estimativa até julho último.
“Portanto, tivemos uma redução de 13% nas estimativas de confinamento no País, ou seja, dos 3,7 milhões que estava sendo projetado conforme o levantamento anterior da Assocon, agora a base atualizada caiu para 3,3 milhões de cabeças que deverão ser confinadas em 2013”, diz Moura.
Este número mantém o Brasil com a participação ainda tímida, ao redor dos 8% de boi gordo confinado, em relação ao volume total de boi engordado para o abate que gira ao redor de 40 milhões de cabeças por ano.
A participação ainda é bem pequena em relação a outros países que confinam gado. Os Estados Unidos, por exemplo, superam os 70% de sua produção de boi gordo em sistema de confinamento.
“Por isso sou da opinião de que a técnica de confinamento seja cada vez mais intensificada no Brasil, devido a grande representatividade que o nosso País tem diante do mercado mundial da carne vermelha. E quem sabe, num médio ou longo prazo, chegaremos a um volume que poderá ultrapassar os 50% de todo o volume de boi gordo que é entregue a indústria todo ano”, defende o presidente da Assocon.
Para o dirigente, o Brasil tem tecnologia, tem ferramentas disponíveis e suficientes que podem perfeitamente auxiliar no aumento da produtividade na engorda do boi e, por isso mesmo, ele aponta que o pecuarista tem condições de trabalhar o animal no seu potencial máximo na produção de carne e alcançar o objetivo do seu negócio: “produzir mais carne, com menos espaço e mais tecnologia”, completa.
Confinadores terão evento em Goiânia – Tanto este assunto sobre análise e perspectivas de mercado, como competitividade e impactos no sistema de produção estão entre os temas que serão trabalhados nas plenárias e minicursos da 6ª Conferência Internacional de Confinadores (6ª Interconf).
A conferência acontece de 9 a 12 de setembro no Centro de Eventos Oliveira’s Place, em Goiânia (GO), evento de congraçamento, debates e aprimoramento técnico que já tem confirmadas participações internacionais de confinadores da Argentina, Uruguai, Paraguai, México, Estados Unidos e da Europa e que no último dia da programação, no dia 12, participarão na prática de um Dia de Campo na Fazenda Mirante, um confinamento modelo que é certificado para exportar para a União Europeia e que pertence ao Grupo GT Agronegócios.
Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…
Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…
A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…
A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…
Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…
Realização do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o Colmeia Viva®…