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Comunidade aprova novo plano de desenvolvimento do Porto de Paranaguá

Na segunda-feira (01.12), a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai protocolar junto à Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Paranaguá. O documento, revisto, foi aprovado com ampla participação da comunidade portuária e do setor produtivo do Estado, nesta sexta-feira (28.11).

Segundo o diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, apresentado dentro do prazo estabelecido pelo órgão federal, o Plano do Porto de Paranaguá é modelo para todo o Brasil. “Digo isso não apenas sob a ótica da metodologia aplicada no desenvolvimento do documento, mas, principalmente, pelo processo em que foi delineado, com contribuição e participação das entidades representantes do setor produtivo, dos usuários e da comunidade portuária”, explica.

Ainda de acordo com Dividino, nessa reunião de conclusão da revisão do PDZ foi apresentado o novo documento, contemplando todas as contribuições feitas desde a primeira reunião no último dia 20.

“É uma determinação do Governo do Estado, que escutemos todos aqueles que utilizam os portos do Paraná para saber, de fato,  quais as melhores práticas a serem empregadas para alcançar o desenvolvimento. Apesar de não ser obrigatório, hoje, fizemos questão de levar novamente o PDZ aos conselheiros do CAP (Conselho de Autoridade Portuária), bem como chamamos todos os interessados e diversas instituições representantes da Indústria, Comércio e Agricultura. Afinal de contas, são eles que utilizam os portos”, afirma.

Atualização – A atualização do plano foi uma determinação da SEP, após a regulamentação do novo marco legal dos Portos Brasileiros (Lei nº 12. 815/2013). A mesma empresa que fez o PDZ, em 2012, foi contratada pela Appa para essa adequação.

Segundo Dividino, não houve mudanças drásticas, mas um aperfeiçoamento. “O que fizemos foi uma atualização de tudo o que, de 2012 até agora, já conquistamos; e assumimos novos compromissos, projetos e missões de gestão que vão levar o Porto a novos horizontes e, com certeza, a uma melhor infraestrutura ao Estado do Paraná”, conclui o presidente da Appa.

Participação – Representando a Comissão do PDZ no CAP, a conselheira Maria do Socorro de Oliveira ressaltou a melhoria do plano. “Não há nenhum óbice da comunidade portuária em dizer que esse Plano contempla, totalmente, o que nós vimos discutindo, propondo e pleiteando”, comenta.

Também presente na reunião, João Arthur Mohr, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), considera muito importante essa participação. “Os portos do Paraná são dos únicos do Brasil que adotam esse critério de envolver a comunidade portuária, os trabalhadores e o setor produtivo nas discussões. Com isso, o Porto vem se tornando um porto efetivamente produtivo. O setor vê no PDZ, que o Porto enxerga todos os setores e busca atender e fazer frente, com infraestrutura e planejamento, ao crescimento. Isso nos deixa muito seguros”, afirma Mohr.

Para o superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva, essa iniciativa da Appa, de oferecer um Plano que olhe com cuidado o futuro e o interesse de cada segmento da cadeia produtivo, é louvável. “O Paraná, de novo, é o primeiro a fazer essa atualização e apresentar à SEP. Esse PDZ, revisto e atualizado, é um fator determinante para os futuros investimentos nos portos paranaenses. Só temos a comemorar”, completa o executivo.

Histórico – O PDZ começou a ser desenvolvido logo nos primeiros meses de 2011, no início do atual governo de Estado. O documento, elaborado pela Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e o Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) – contratados pela Appa -, além de diagnóstico e prognóstico, traz recomendações institucionais, operacionais, de interação porto/cidade, gestão e licenciamento ambiental, e alternativas de expansão para os próximos 20 anos. Este foi aprovado – após vários debates com a comunidade – em meados de 2012.

O plano será revisto, a partir de agora, a cada dois anos como determina a legislação do setor.

 

Fonte: Agrolink 

 

rsuser

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