A estimativa é de produção recorde para o milho segunda safra
O Paraná vai aumentar o plantio de milho e feijão no primeiro semestre Cheap nfl jerseys de 2017, na segunda safra de grãos. Pesquisa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, divulgada nesta quinta-feira (22), revela que os produtores vão apostar nessas duas culturas, em decorrência do aumento dos preços durante todo o ano de 2016. A estimativa é de produção recorde para o milho segunda safra (safrinha), que pode atingir 13,5 milhões de toneladas, se as condições de clima forem favoráveis.
Além da intenção de plantio da segunda safra de grãos, a pesquisa, feita pelo Departamento de Economia Rural, também mostra a expectativa de produção da safra de verão 2016/2017 (primeira safra), que está em campo, com bom desenvolvimento vegetativo. O volume previsto pode alcançar um total de 23,2 milhões de toneladas, somando todos os produtos – 15% acima do mesmo período do ano passado.
A soja está alavancando a projeção da primeira safra de grãos, com expectativa de safra recorde de 18,3 milhões de toneladas, volume 11% maior que o colhido na safra anterior (2015/2016),que foi 16,5 milhões de toneladas.
“O clima é de otimismo com o novo ano, que promete uma safra recorde de verão e boa safra de inverno”, disse o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.
Para o diretor em exercício do Departamento de Economia Rural (Deral), Carlos Hugo Godinho, as previsões de clima, com índice de chuvas regulares, estão colaborando para o bom desenvolvimento das lavouras de verão.
SOJA
O plantio da soja está sendo encerrado, com expectativa de safra recorde. “A lavoura passou por um período de estresse inicial com estiagem, especialmente nas regiões Norte e Oeste, mas as chuvas dos últimos dias regularizaram e a cultura se encaminha para uma grande safra”, disse o economista Marcelo Garrido, chefe da Conjuntura Agropecuária do Deral.
Mesmo com estabilidade na área plantada, em torno de 5,2 milhões de hectares ocupados, o rendimento das lavouras de soja deverá ser 11% maior – passando de 16,5 milhões de toneladas na safra passada para 18,3 milhões na atual safra. Cerca de dois terços das lavouras estão em fase reprodutiva, portanto ainda dependem muito do regime de chuvas para atingir seu pleno desenvolvimento. “Mas até aqui as lavouras estão em estágio satisfatório”, observou Garrido.
PREÇOS
Os preços da soja também estão acima dos custos de produção. A saca está sendo vendida pelo produtor por cerca de R$ 69,00, que corresponde a um aumento de 5% em relação a dezembro do ano passado, quando os preços também estavam remuneradores ao agricultor.
O maior preço da soja ocorreu no mês de julho, quando a saca foi cotada a R$ 80,00. “Além disso, o dólar foi bastante valorizado, chegou a quase R$ 4,00, cenário que contribuiu para acelerar as exportações e o produtor foi beneficiado porque a soja brasileira ficou bastante atraente no mercado externo”, disse Garrido.
A safra deste ano tem cerca de 13% vendida (venda futura), volume bem menos que o do ano passado, quando nessa época 33% da safra já estava vendida. Segundo Garrido, o produtor de soja é o que está mais capitalizado e por isso ele não tem pressa em vender a safra. MILHO – O milho da safra de verão 2016/2017 está com 93% das lavouras já plantadas, e passa por condições climáticas semelhantes às da soja. Ou seja, em boas condições de desenvolvimento, com cerca de 75% em floração e frutificação. “O risco dessa fase é que as lavouras podem sofrer os efeitos de qualquer mudança de clima”, alertou Garrido.
Em regiões, onde o plantio de milho foi precoce a colheita deve ter início nos próximos dias, devendo se intensificar no próximo mês. Nesta primeira safra, houve aumento de 20% na área plantada, que passou de 413.475 hectares para 497.842 hectares. A produção, embalada pelo clima (vandut) favorável, deverá aumentar 32%, passando de 3,3 milhões de toneladas na safra anterior (15/16) para 4,4 milhões de toneladas na atual safra.
Proposta será analisada agora pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou proposta que destina recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar, para a aquisição de sementes e outros insumos necessários à implantação de hortas nas escolas públicas de educação básica. O objetivo é complementar a alimentação escolar.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Beto Rosado (PP-RN), ao Projeto de Lei 5518/16, do deputado licenciado e atual ministro do Turismo Marx Beltrão. O projeto original insere, entre as finalidades do Programa de Aquisição de Alimentos, a distribuição de sementes oriundas da agricultura familiar para plantação de hortas em escolas públicas de educação básica.
O relator optou Attitude por retirar do texto obrigação de se adquirirem as sementes de hortaliças de agricultores familiares. Segundo ele, “a produção de sementes de hortaliças é uma atividade de alta tecnologia, geralmente dominada apenas por empresas especializadas”. Além disso, ele considera “adequado que a aquisição das sementes seja prevista no FNDE”.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada agora pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-5518/2016
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