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Começa o plantio do grão em polos do Paraná

Mesmo que em ritmo ainda bastante lento, começou o plantio de soja da safra 2014/15 no Paraná, principalmente nas regiões norte e oeste do estado, onde leves chuvas umedeceram o solo.

No município de Floresta, por exemplo, Flávio Kobata, cooperado da Cocamar – uma das maiores cooperativas agropecuárias no Paraná e do país -, colocou as máquinas no campo. Ele tem aproximadamente 2,0 mil hectares e não costuma deixar o plantio para o período recomendado pelos técnicos da cooperativa, em meados de outubro.

Segundo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais na Cocamar, o clima ainda é considerado seco, mas os produtores de Floresta e Maringá têm o costume de acelerar a semeadura no verão para ganhar mais rentabilidade nas lavouras de milho e trigo no inverno.

Para isso, 80,0% deles usam sementes do tipo precoce, cujo ciclo é de 100 a 120 dias.

A produtividade média esperada pela Cocamar para as lavouras de soja é de 45 sacas por hectare. Em 2013/14, a produtividade foi 20% menor em função do tempo seco por longo período.

Mais ao norte do estado, perto de Querência do Norte, onde estão as maiores propriedades da cooperativa Copagra, o plantio só deverá começar no dia 10 de outubro.

“Trabalhamos com sementes de ciclo mais longo porque nossa região é muito quente e a soja com ciclo de vida de 100 dias, por exemplo, rende muito pouco”, diz o técnico da cooperativa Nilson Carl os Ferrari. Ainda assim, afirma, alguns produtores do município de Amaporã já eram partida à semeadura.

Os cooperados da Copagra têm, juntos, cerca de 12,0 mil hectares para o plantio de soja. Nessa área, a produtividade média esperada é de 42 sacas por hectare nesta temporada 2014/15.

Na próxima semana, o solo deverá estar mais propício ao plantio no estado, de acordo com a Somar Meteorologia. A previsão é que chuvas torrenciais ocorram nas faixas sul e sudoeste do Paraná, com volumes acima de 50 milímetros e rajadas de vento.

No norte e noroeste do estado, as precipitações deverão acontecer em menor intensidade, beneficiando os trabalhos no campo.

 

Fonte: Valor Econômico. 

 

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