Sergipe é o segundo maior produtor de erva-doce do país.
Por causa da oferta, o preço do molho caiu R$ 0,20.
É época de colheita da erva-doce em Sergipe. Este ano, o clima ajudou e a safra vai ser maior.
A plantação dá gosto de se ver, o cheiro também agrada. A planta é originária da Ásia e tem uso medicinal, cosmético e culinário.
No município de Simão Dias, centro-sul de Sergipe, 50 familias cultivam a erva-doce. Juvenal Santana está no primeiro ano de produção, trocou a roça de milho pela da erva-doce e em meio hectare, espera colher 12 mil molhos, cada um formado por vários galhos da planta.
Este ano, a área plantada no município foi de 50 hectares, o dobro do ano passado, e a produção deve ser de 40 toneladas. O preço do molho, que no ano passado era vendido por R$ 0,80, sai agora por R$ 0,60.
Com a produção em constante crescimento, a ideia é reorganizar o sistema. O primeiro passo é transformar a associação em uma cooperativa e com isso, lucrar ainda mais.
“O que vai mudar é que não vai mais existir atravessador para comprar a nossa safra, nós teremos um lugar para vender. Estamos correndo atrás do mercado para escoar nossa produção”, explica Miraldo Santos, presidente da Associação dos Moradores.
Josenilda Santos reformou e mobiliou a casa com o que ganhou no cultivo e ainda tem mais planos. “Pretendo reformar ainda mais minha casa e vou conseguir com minha safra de erva-doce”, diz.
Por: Anderson Barbosa
Fonte: Globo Rural
