Um grupo de cientistas de diversos países identificou o gene responsável pela acumulação de arsênico pelas plantas. A descoberta foi possível através do estudo de vegetais com habilidade de converter o elemento em arsenito (por meio de reações químicas nas raízes), o que elimina a toxicidade da substância.
O arsênio é um elemento químico que pode provocar danos à saúde humana e está associado, inclusive, ao desenvolvimento de câncer. Quando um de seus compostos, a exemplo do arsênico, está presente no solo ou na água, naturalmente as plantas o absorvem e acumulam.
Cientistas da Universidade de Aberdeen (Reino Unido), da Academia Chinesa de Ciências (China), da Universidade Agrícola de Nanjing (China) e da Universidade Rothamsted (Reino Unido) estudou esse processo de purificação e encontrou o gene responsável por ele. O trabalho foi publicado na edição de dezembro da revista científica Public Library of Science (PLOS) Biology.
Por meio da análise do genoma da Arabidopsis thaliana, planta modelo muito usada em estudos científicos e cujo DNA é amplamente conhecido, os pesquisadores identificaram o gene que codifica a enzima responsável pela conversão e o denominaram High Arsenic Content 1 (HAC1). O estudo também revelou que a ausência desse gene fez com que o vegetal acumulasse arsênico em concentrações superiores às normais. Essa descoberta é importante para o processo de melhoramento genético das culturas que agora poderão gerar alimentos ainda mais saudáveis.
Autoridades de saúde asiáticas demonstram preocupação com o elevado nível de arsênico encontrado no arroz produzido por países como Bangladesh, China e India, onde o grão é um alimento básico para a população.
Por:Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink
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