Categories: Notícias

Castanha de caju de cooperativa cearense chega a supermercados paulistas

A castanha de caju produzida no Ceará ganha cada vez mais espaço nos grandes centros de comercialização do País, como as prateleiras de supermercados de São Paulo. A expansão se tornou possível com a criação da Central de Cooperativas (Coopacaju), em 2006, que passou a absorver a produção de 350 famílias de agricultores familiares e assentados da reforma agrária dos municípios de Aracati, Aquiraz, Ocara, Tururu e Chorozinho. 

“Temos a capacidade de beneficiar 200 quilos de castanha por dia. Nas pequenas fábricas, o produto passa por um processo de cozimento, estufagem, corte, retirada de película e classificação. A castanha é frita, embalada e comercializada”, explica a presidente da Coopacaju, Cleoneide de Lima Silva, 37 anos. 

Somente com a produção no município de Aracati, a 145 quilômetros da capital Fortaleza, foram comercializados, em 2014, R$ 227 mil, por meio dos programas de compras governamentais e mercados privados. “A nossa expectativa para 2015 é de aumentar a nossa matéria-prima. Acredito que teremos uma ótima safra”, afirma Cleoneide. 

Alimentação escolar 

Além da castanha, a Coopacaju produz polpas de goiaba, manga, acerola e caju, que fazem parte da merenda escolar da rede pública da capital cearense. A comercialização é feita pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do Governo Federal. “É a primeira vez que fornecemos para as escolas. De julho a dezembro do ano passado, conseguimos comercializar 10 mil toneladas de polpa de fruta”, observa Cleoneide. 

Com esse incentivo, ela acredita na ampliação da Central de Cooperativas. “Já começamos a aumentar a estrutura das nossas pequenas fábricas com a construção das câmaras frias para o armazenamento do produto”, comenta. 

Para ela, a participação na cooperativa transformou vidas. “Antes a gente não tinha geladeira para tomar água gelada, não tinha uma televisão. Agora, podemos até escolher o quê comprar e isso dá conforto às nossas famílias”, finaliza. 

 

Por: Gabriella Bontempo 

Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

 

rsuser

Recent Posts

Cientistas conseguem ‘ler’ cérebro de cavalos para identificar emoções – Olhar Digital

Cientistas conseguiram criar um dispositivo capaz de detectar sentimentos em cavalos. A pesquisa publicada na…

4 anos ago

Startup mineira investe em fidelização no agronegócio

Seedz desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas de…

4 anos ago

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido

Vacas ganham app estilo Tinder para encontrar almas gêmeas no Reino Unido A Hectare, startup…

4 anos ago

Jovem do interior de São Paulo se torna a rainha dos frangos no Brasil

A produtora rural Luciana Dalmagro, de 34 anos, em sua granja em Batatais, no interior…

4 anos ago

Fazenda Futuro traz ao mercado nova proteína com gosto de frango

A Fazenda Futuro, foodtech brasileira avaliada em 100 milhões de reais, traz ao mercado o…

4 anos ago

Ações são propostas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal por agronegócio e ONGs ambientais

Representantes do agronegócio, ONGs ambientais, setor financeiro, sociedade civil e academia relacionam medidas para reduzir…

4 anos ago