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Caso do vira-lata Bolinha gera debate sobre obesidade

Casos de obesidade entre cães e gatos, como o do vira-lata Bolinha, de 36,5 kg, preocupam os especialistas. Bolinha morava na lanchonete de um posto de combustível na BR-364. Resgatado, ele passa por tratamento de obesidade em uma clínica veterinária particular de Cuiabá.

O caso chamou atenção nas redes sociais, e despertou o debate sobre o assunto. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2013, o setor produziu 2,3 milhões de toneladas, sendo que 90,7% desse total em alimentos para cães.

Para o segmento, o número de animais de estimação obesos, tem assustado. Apesar de não haver uma estimativa oficial, a Abinpet estima que 30% dos caninos e felinos estão acima do peso ideal, sendo considerados obesos quando atingem mais que 20% acima do peso ideal.

As causas, segundo os especialistas, podem ser causadas por inúmeros fatores, como predisposição da raça, desequilíbrios hormonais ou castração. Porém, o ponto principal é a ingestão de energia maior do que a necessidade do animal, acumulado gordura.

Segundo a médica veterinária Letícia Tortola, esse excesso pode ser obtido no fornecimento de guloseimas em demasiado, uso de ração com comida caseira ou através de uma dieta sem controle. “Outro fator importante é o sedentarismo, que reduz a quantidade de energia que o animal gasta diariamente”, alerta.

Assim como no homem, o excesso de peso pode causar sérios problemas de saúde, como respiratórios, cardíacos, endócrinos e diminui a expectativa de vida dos pets.

A solução, segundo a veterinária, é oferecer alimentos de qualidade, na quantidade indicada. Limitar o consumo de petiscos e incentivar a prática de exercícios físicos e brincadeiras que ajudam no gasto calórico.

No mercado, é possível encontrar diversos produtos que ajudam a melhorar a qualidade na alimentação do pet. Segundo a veterinária, uma delas, as rações Guabi Natural Light, por exemplo, fornecem menores quantidades de energia e são voltados para os animais com tendência a engordar, mas que ainda não estão obesos.

Caso o animal já esteja obeso, o ideal é procurar um médico veterinário para diagnosticar as causas da obesidade e indicar o tratamento adequado.Saindo de Casa – Mesmo com uma rotina apertada, a estudante Viviane Dias consegue um tempo para passear com Suzzy, uma cadela da raça Pug. “Não vou dizer que ela come bastante, mas ela come bem. A gente evita comer perto dela também, é um desespero se ela ver”, lembra.

Colocar Suzzy na linha, aos finais de semana, elas vão correr no parque. “Sábado e domingo é certeza que vamos estar no Parque Mãe Bonifácia”, lembrou.

Para Viviane, a ação acaba sendo uma via de mão dupla. “Ela fica em forma, e eu também, né?”, finaliza.

 

Por: Yuri Ramires

Fonte: Diário de Cuiabá

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