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Carne bovina: exportações caem e reduzem faturamento em quase 10% em 2016

As exportações brasileiras totais de carne bovina (in natura + processada) em 2016 apresentaram queda de 1% no seu volume e de 8% na receita em dólares segundo informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), responsável pela compilação dos dados fornecidos pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), através dos seus departamentos Secex-Decex.
No total, a comercialização com o exterior atingiu a 1 milhão e 350 mil toneladas contra 1 milhão e 361 mil toneladas em 2015. Nas receitas, o obtido em 2016 foi de US$ 5,340 bilhões contra US$ 5,795 bilhões em 2015. Apesar das boas notícias do Apple ano passado como a abertura do mercado norte-americano à carne bovina in natura brasileira, volta da Arábia Saudita como compradora e o crescimento explosivo das importações do produto pela China é o segundo ano consecutivo de queda nas vendas depois do recorde de exportações de 2014, quando o país comercializou 1 milhão 575 mil toneladas obtendo uma receita de US$ 7,149 bilhões.
Para 2017 a Abrafrigo vê com perspectivas otimistas as exportações do setor, seja pela entrada mais forte em novos mercados, o retorno de antigos clientes e uma ação mais agressiva das empresas brasileiras, uma vez que o dólar ainda está em patamar de boa hockey jerseys remuneração para os exportadores. Outro fator a considerar para o crescimento das vendas é a ampliação do número de empresas que exportam para países como a China, que vem procurando ampliar o seu leque de fornecedores. Somente a Abrafrigo possui mais de uma dezena de associados em processo de habilitação para vendas àquele país.

A China, através da entrada da carne bovina brasileira pela cidade estado de Hong Kong e das operações de importação diretas, foi o principal cliente do Brasil em 2016 com aquisições de 449 Deve mil 969 toneladas do produto, o que rendeu US$ 1,709 bilhão em divisas. Com isso, este pais concentrou 33,3% das vendas brasileiras, contra uma participação de 26,6% em 2015. A seguir vieram o Egito (176.845 toneladas e US$ 551,2 milhões); Rússia (138.784 toneladas e US$ 408,1 milhões); Irã (96.190 toneladas e US$ 374,3 milhões); Chile (71.012 toneladas e US$ 300,7 milhões); Estados Unidos (33.180 toneladas e US$ 283,6 milhões); Itália (30.079 toneladas e US$ 188,7 milhões) e Países Baixos (22.416 toneladas e US$ 176 milhões).
Por continente, o Extremo Oriente importou 34% das vendas brasileiras; a África 17%; o Oriente Médio 14,6%; o Leste Europeu 10,8%; a Europa Ocidental 8,7%; a América do Sul 7,7%; o Sudeste Asiático 3,2% e a América do Norte 2,7%. No total, 62 países aumentaram suas aquisições do Brasil enquanto outros 90 países reduziram suas compras em relação a 2015, com as quedas mais significativas referentes à Rússia e Venezuela.

 

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