A Subcomissão Setorial Humana Animal da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) deu sinal verde para a liberação comercial de um tipo de cana-de-açúcar geneticamente modificada para resistir a insetos. O pedido precisa ainda ser aprovado pela Subcomissão Setorial Vegetal Ambiental Viernes pelo colegiado, o que deve ocorrer no ano que vem.
“Nós da Setorial Humana Animal entendemos que os resultados apresentados são benéficos e não existe nenhum perigo para a saúde humana ou animal. Agora, precisa ser aprovado pela setorial Vegetal Ambiental. A tecnologia que a empresa utilizou na produção desse tipo de cana vem sendo aplicada há 20 anos em milho, soja e algodão, em vários países do mundo, inclusive o Brasil”, afirmou o professor de patologia clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Aníbal Eugênio Vercesi, membro titular da CTNBio.
De acordo com ele, a espécie pode reduzir o uso de defensivos agrícolas nas culturas da espécie: “Essa cana é resistente a insetos, como a uma lagarta que entra na planta e, além de digerir a cana e reduzir sua produtividade, também contribui para a formação de um fenol [função orgânica de determinadas espécies que pode ser tóxica para o ser humano e os animais] de coloração vermelha que altera a qualidade do açúcar. Para se eliminar essa lagarta é necessária a utilização de outros compostos químicos, ou seja, com esse OGM o uso de defensivos fica reduzido”.
Presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso aponta a broca do colmo (Diatraea saccharalis) como responsável por prejuízos de R$ 5 bilhões por ano em todos os canaviais do centro-sul do Brasil. “Ter uma cana geneticamente modificada e resistente a essa praga será um avanço significativo, que vai impactar positivamente em các toda a cadeia produtiva”, sustenta.
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