A empresa argentina Omega Grains anunciou esta semana os primeiros resultados do cultivo de camelina, planta da família do linho rica em ômega-3, em regiões com solo de baixa produtividade. “Conseguimos rendimento entre 1.300 e 1.700 quilos por hectare, similares aos obtidos em Montana, nos Estados Unidos, onde o cultivo foi domesticado”, afirmou Carlos Rubione, CEO desta subsidiária da Sociedad Comercial del Plata.
A camelina está sendo cultivada comercialmente na localidade de Pigüé, sudoeste da província de Buenos Aires, tendo concluído todas as etapas experimentais e obtido a certificação ISCC (International Sustentability & Carbon Certification). De acordo com a Omega Grains, trata-se de um cultivo sustentável, “GMO free” e se comprovou como alternativa para solos de baixa produtividade, podendo ser plantada em sequeiro, zonas agrícolas com pluviometrias de 300 milímetros anuais e solos rochosos.
“A qualidade dos solos afeta negativamente a viabilidade [de certas culturas], e a camelina oferece uma alternativa para tornar esses campos viáveis e permitir a rotação de cultivos”, explica Adrián Morganti, gerente técnico da companhia. “Se por um lado deixa pouca palhada, por outro extrai muito poucos nutrientes, e sua demanda é baixa em comparação com o trigo ou a canola. Além disso, mantém a reserva de água no perfil, favorecendo cultivos subsequentes”, conclui.
O mercado de ômega-3 representa faturamento anual mundial de U$S 11 bilhões, crescendo a uma taxa anual de 14% – resultado da tendência crescente por uma alimentação mais saudável. A Omega Grains afirma que já possui contratos de fornecimento firmados para os Estados Unidos e prepara agora a comercialização dos subprodutos derivados do cultivo tanto para o mercado local como para exportação, enfocados em indústrias de biodiesel e alimentação animal.
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