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Câmara da Citricultura discute problemas do setor em Brasília

A crise na citricultura e o endividamento dos produtores de laranja, que já passa de R$ 1 milhão, foram discutidos nesta terça, dia 23, na Câmara do setor em Brasília. Os agricultores estão desistindo da cultura e querem que o governo prolongue o pagamento do passivo.

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– O caminho é o Congresso Nacional aprovar uma lei securitizado as dívidas, pois são impagáveis para o setor. Seguramente outros segmentos também não conseguem pagar suas dívidas e o entendimento de ir direto ao Banco do Brasil, ou BNDES é muito difícil exclusivamente de um segmento – salienta o presidente da Câmara Setorial da Citricultura, Marco Antônio Santos.

A burocracia dos leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) também foi alvo de criticas. O setor já entrou com pedido na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para simplificar o processo e espera obter uma resposta até o dia 30, data do próximo leilão.

– Alguns ajustes de documentação são válidos, mas tem muitas coisas que são absurdas e o produtor, muitas vezes, não tem como juntar toda a documentação. São recibos iguais, notas semelhantes. É preciso tentar desburocratizar essas coisas – diz.

O produtor Nicolau de Souza Freitas decidiu não plantar laranja na próxima safra. Ele conta que durante 30 anos se dedicou a cultura e acumulou muitas dívidas. Freitas foi a Brasília em busca de solução.

– O custo alto da produção e o achatamento dos preços nos últimos anos contribuiu para o aumento da dívida. Dessa forma não tem como seguir com o cultivo da laranja – lamenta o produtor.

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Fonte: Canal Rural

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