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Café+Forte deixa produto das Matas de Minas mais competitivo

Os resultados apresentados em Lajinha mostraram a evolução dos negócios dos participantes do Café+Forte
Pelo quarto ano consecutivo, os resultados dos produtores que participam do Café+Forte – programa desenvolvido pelo Sistema FAEMG, junto à entidade parceira Coocafé, na região das Matas de Minas – foram positivos, promovendo a competitividade da cafeicultura local. Os dados da safra 2015/2016 foram apresentados em Lajinha, na última sexta-feira, 4/11. Além dos resultados individuais, o programa conseguiu estratificar os custos por unidade comercial da cooperativa, nos municípios de Lajinha, Durandé, Manhumirim, Mutum, Manhuaçu, entre outros. “Com estes dados, os produtores puderam se posicionar melhor em relação ao seu desempenho frente à cooperativa como um todo, o que promove mais competitividade e evidencia os pontos que devem ser melhorado pelos cafeicultores”, diz a analista de agronegócio da FAEMG e coordenadora do Café+Forte, Ana Carolina Gomes.
De acordo com ela, a reunião foi também marcada pelo reconhecimento, da Coocafé, da importância da cafeicultura para a agricultura daquela região. Os resultados apresentados em Lajinha mostraram a evolução dos negócios dos participantes do Café+Forte: “A parceria com a Coocafé foi uma das primeiras firmadas no programa. A cooperativa acreditou na ideia e implementou seu conceito e ferramentas junto a seus associados. Hoje, cerca de 160 produtores participam do programa e temos registrado movimentos bem interessantes de técnicos e cafeicultores bastante engajados no Café+Forte”, diz a analista de agronegócio da FAEMG.
Parceria pioneira
O coordenador técnico do programa Café+Forte e responsável pelo desenvolvimento da By metodologia, sua aplicação no campo e assistência às entidades parceiras, Helcio Lopes, diz que a Coocafé ajudou a criar o Tri programa, em agosto de 2010, e é parceira no pioneirismo dos trabalhos desenvolvidos, no ajuste da metodologia. Segundo ele, este ano foi dado salto importante na formação de técnicos multiplicadores de conhecimento e gestão de custos na região. “Os técnicos fizeram análise crítica dos resultados apresentados, o que aumenta o empenho na busca de desempenho cada vez melhor. Do ponto de vista metodológico, isso foi um grande avanço, pois promoveu maior interação entre técnicos e produtores, o que faz muita diferença porque a questão gerencial influencia nas decisões técnicas”, afirma Lopes.
Nestes cinco anos do programa nas Matas de Minas, segundo Ana Carolina, é notável a evolução na cafeicultura daquela região. “Muitos produtores, que começaram no programa com nível de gestão bem precário, conseguiram melhorar suas propriedades, ter lucratividade, e se tornar eficientes na gestão do negócio”. Segundo a coordenadora do Café+Forte, os produtores de áreas montanhosas, como a das Matas mineiras, têm um desafio a mais: a alta demanda por mão de obra, o que eleva os custos de produção. “Mas mesmo assim, os cafeicultores se organizaram e, de posse de informações de gestão, se sobressaíram na produção e se tornaram mais competitivos”, afirma Ana Carolina.

 

Editor RuralSoft

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