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Café: Com disparada de mais de 1% do dólar, Bolsa de Nova York recua mais de 200 pts nesta tarde de 6ª

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) despencam mais de 200 pontos nesta tarde de sexta-feira (24) à medida em que o dólar sobe mais 1% ante o real. Dessa forma, o mercado estende as perdas registradas na véspera de mais de 100 pontos e os vencimentos mais próximos já voltam a casa de US$ 1,45 por libra-peso. A melhora do clima no Brasil também atua como fator baixista aos preços externos do grão.

Por volta das 13h10 (horário de Brasília), o contrato março/17 anotava 145,35 cents/lb com 250 pontos de queda, o maio/17, referência de mercado, registrava 147,10 cents/lb com recuo de 285 pontos. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 149,50 cents/lbcom 270 pontos de desvalorização e o setembro/17, mais distante, caía 275 pontos, valendo 151,70 cents/lb.

Pela manhã, as cotações da variedade operavam praticamente estáveis. No entanto, diante das novidades no câmbio o mercado reagiu imediatamente, pois há impacto nas exportações. Às 12h, o dólar avançava 1,63%, cotado a R$ 3,1064 na venda, depois de ter fechado a R$ 3,0565, menor nível desde 21 de maio de 2015 na véspera. Segundo agências, os investidores se protegem diante do feriado prolongado de carnaval no Brasil.

“É normal o mercado se proteger em feriados longos, isso não significa mudança na trajetória de baixa (do dólar), comentou à agência de notícias Reuters um profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

De acordo com relato na véspera do analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, o mercado do café estava sem novidades que pudessem mudar o ritmo das cotações na véspera. No entanto, os vencimentos mais próximos já estão no patamar de US$ 1,45/lb. “As cotações não estão conseguindo forças para se deslocarem acima dos US$ 150,00 cents/lb”, disse Machado em relatório ontem (23).

Também dá pressão ao mercado do arábica as indicações de melhores condições climáticas para as lavouras nos próximos dias, após calor e pouca chuva em áreas produtoras recentemente. O NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), dos Estados Unidos, por exemplo, aponta precipitações acumuladas entre 30 e 50 milímetros no Paraná, São Paulo, Cerrado e Sul de Minas Gerais até segunda-feira.

No Brasil, também por volta das 09h06,o tipo 6 duro era negociado a R$ 497,00 a saca de 60 kg em Poços de Caldas (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 517,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 497,00 a saca. Os negócios ficaram ainda mais lentos nas praças de comercialização do Brasil com a proximidade do carnaval.

 

 

Editor RuralSoft

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