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Cacau avança em NY com risco de Ebola em países produtores

Os preços futuros do cacau negociado na Bolsa de Nova York registraram alta de mais de 2% na sessão de ontem, impulsionados pelo temor de que o vírus Ebola chegue a Gana e à Costa do Marfim, os dois principais produtores mundiais da amêndoa, afetando produção e embarques. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a epidemia é mais forte em Serra Leoa, Guiné, Libéria – os dois últimos fazem fronteira com a Costa do Marfim. O contrato dezembro do cacau ganhou 2,70% e fechou o dia a US$ 3.153 por tonelada.

Ainda em Nova York, o açúcar bruto e o algodão terminaram com ganhos, puxados por movimentações de investidores. O vencimento março do açúcar ganhou 0,49%, a 16,25 cents/lb, enquanto a pluma para dezembro avançou 0,20%, a 65,68 cents/lb. Já o café arábica recuou 0,22%, para 184,85 cents/lb no contrato dezembro, refletindo a desvalorização do real frente ao dólar. O câmbio enfraquecido estimula produtores brasileiros a aumentar a oferta internacional.

Na Bolsa de Chicago, a soja registrou leve alta com notícias de demanda chinesa. Ontem, o governo dos Estados Unidos informou venda de 620 mil toneladas da oleaginosa para a China. A soja novembro avançou 0,18%, a US$ 9,8250 por bushel. O milho para dezembro, de outro lado, cedeu 0,58%, a US$ 3,4175 por bushel, devido à melhora nas condições climáticas para o desenvolvimento final da safra dos EUA. O trigo registrou movimentação técnica, e o contrato para dezembro ganhou 0,60%, a US$ 4,9925 por bushel.

 

Por:Tássia Kastner

Fonte: O Estado de São Paulo

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