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Biotecnologia passa a ser importada e exportada via Porto Seco de Uberaba

A ABS Pecplan começou 2016 inovando na forma de envio e recebimento de sêmen para o exterior. Desde o início do ano, a empresa realiza os processos via o Porto Seco de Uberaba(MG), aproveitando a estrutura oferecida pela cidade que é sede da Central de Produção.

Rodrigo Moraes, Coordenador de Comércio Exterior da ABS Pecplan, explica que antes o material era lacrado pela equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) de Uberaba, depois enviado para um dos aeroportos em São Paulo onde era feito todo processo burocrático da aduana. “Isso levava entre 5 e 10 dias. Hoje, tudo é feito aqui desde a conferência até o desenrolar das mercadorias. E o melhor: em no máximo dois dias”, conta.

Além disso, com o rápido desembaraço da carga, o material segue pra São Paulo e é embarcado no mesmo dia, evitando o custo de armazenagem. “A melhor parte é que temos controle total do processo, diminuímos significantemente os custos e ganhamos tempo, conseguindo enviar genética para nossos clientes no exterior com mais agilidade e reabastecer nosso estoque com sêmen importado com mais rapidez também”, comemora Moraes.

A ABS é pioneira na utilização do Porto Seco de Uberaba para o desembaraço de biotecnologia. Atualmente, a empresa realiza uma média de seis processos mensais de importação e exportação.

Exportação de sêmen. Rodrigo Moraes, Coordenador de Comércio Exterior da ABS Pecplan, informa que cada país tem um protocolo sanitário especifico para importar do Brasil. As demandas sanitárias incluem exames básicos como aftosa, brucelose, tuberculose e leucose. Além disso, podem ser realizados testes complementares de PRC e Elisa. “Isso serve como um filtro. Temos então que parear nossos touros com cada protocolo, para sabermos quais animais estão aptos a exportar. Se existe um interesse especifico por determinado animal, podemos também qualificá-lo realizando as ações necessárias para atender a exigência” detalha.

Depois que o pedido é realizado e passa pelos critérios do protocolo, a equipe comercial da ABS encaminha a demanda para o setor de estoque. Lá, é realizado o processo de separação por canecas dentro do tanque de nitrogênio para facilitar a conferência para equipe do MAPA. “Os fiscais vão à Central e conferem todo conteúdo.  O botijão é lacrado e o seu número é anexado à documentação e enviado ao Porto Seco e é novamente conferido pelo MAPA sendo então liberado para exportação”, conclui o coordenador.

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