Faltando agora sete dias úteis para o encerramento do mês, parecem ter cessado de vez as perspectivas de, ainda em junho corrente, o frango vivo comercializado no interior paulista retornar aos R$3,00/kg, preço produtores inicial de 2016. E não por estar havendo mudança nos níveis de oferta, mas porque há uma retração crescente no consumo – fato demonstrado pela evolução de preços do frango abatido.
Em junho, o frango abatido atingiu seu segundo maior valor do ano, alcançando preço médio (base: inteiro, resfriado, Grande Atacado da cidade de São Paulo) que ficou aquém, apenas, do preço registrado em fevereiro – até aqui, a melhor média de 2016.
Mas, como acontece mês após mês, o pico de preços mais recente também teve duração efêmera, de não mais que uma semana. Assim, mal iniciada a segunda quinzena, as cotações voltaram a recuar – processo que, bem diferente do que ocorreu há 30 dias, tem poucas chances de reversão antes da virada do mês.
Um mês atrás, nesta mesma época, o frango abatido registrou comportamento incomum para as segundas quinzenas, pois, pela primeira vez no ano, iniciou processo de valorização que se estendeu até o mês seguinte (junho). Assim, entre 23 de maio e o último dia 9 (treze dias de negócios) experimentou incremento de preços próximo de 25% – índice de valorização inédito em 2016.
Como, aparentemente, não há possibilidade de repetição desse processo e os preços do frango abatido permanecem com tendência de decréscimo, os efeitos recaem também sobre o frango vivo. Que mesmo com oferta limitada, já não encontra espaço para ir além das cotações atuais – R$2,95/kg em São Paulo, R$3,00/kg em Minas Gerais.
Em Minas, aliás, o mercado – firme nos primeiros dias da semana – já se tornou calmo. E isso é preocupante.
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