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Associados aprovam adoção de moratória da cooperativa Cotrijui

Unidade foi colocada a leilão pela Justiça Federal.

Com a medida, cooperativa terá dois anos para negociar dívidas.

Tumulto e discussões marcaram a assembleia da Cotrijuí, uma das maiores cooperativa de agronegócio do Rio Grande do Sul. Os associados decidiram aprovar a adoção de uma moratória para tentar saldar as dívidas da empresa, que passa de R$ 1,2 bilhão. A partir de agora, a cooperativa terá um prazo de dois anos para negociar as dívidas com os credores.

A assembleia foi realizada no sábado (27) no município de Chiapetta, no noroeste do estado. No local, fica a unidade da Cotrijui que foi colocada a leilão pela Justiça Federal como forma de pagamento de parte das dívidas. Os agricultores associados fizeram fila para registrar presença e ter direito a voto. Houve tumulto dentro da unidade antes da votação. O grupo de oposição à atual administração da cooperativa tentou impedir a assembleia. Depois da confusão, começou a votação. A maioria votou a favor da medida. Logo em seguida, o nome do atual presidente foi indicado para conduzir o processo de liquidação.

Com a aprovação da liquidação voluntária, ou moratória como é conhecida, a partir de agora o liquidante eleito na assembleia tem um curto prazo para tentar impedir o leilão de um armazém da cooperativa. O leilão judicial está marcado para a quarta-feira (1º).

“Vamos impedir sim este leilão na próxima quarta-feira para mantermos a Cotrijui intacta, manter os armazéns da Cotrijui. Estes armazéns da cooperativa hoje é como se fosse o galpão de propriedade do associado”, diz Vanderlei Fragoso, presidente da Cotrijuí.

 

Fonte: Globo Rural

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