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Assistência técnica vai beneficiar mil famílias de agricultores na Bahia

Aprimorar o acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ao seguro agrícola e aos mercados institucionais ampliando a renda dos produtores rurais. Estes são os objetivos dos agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que estão sendo capacitados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Território Bacia do Jacuípe na Bahia. Os profissionais vão atender cerca de mil famílias de agricultores em 19 municípios da região, onde predomina a criação de caprinos, e as culturas típicas do nordeste como mandioca, milho e feijão. 

“Os técnicos são todos jovens, filhos e netos de agricultores e agricultoras familiares. É uma equipe formada em escolas técnicas, fruto da lógica de interiorização proposta pelo Governo Federal com o Pronatec”, salienta o delegado federal do MDA na Bahia, Welliton Hassegawa ao assegurar que o trabalho desses profissionais vai ter um impacto muito positivo na região, levando em consideração os saberes locais do semiárido para fomentar a transição para a agroecologia. 

Segundo Hassegawa, a capacitação dos técnicos está dentro das diretrizes da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) e entre as iniciativas do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Brasil Agroecológico. “São filhos e netos dialogando com os próprios agricultores, promovendo políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável para os produtores rurais. Esses técnicos vão estabelecer uma interação com os produtores rurais, agregando conhecimento e levando em conta a experiência de vida e os saberes tradicionais.” 

Para o engenheiro agrônomo João Paulo, 32 anos, neto de agricultores familiares, o mais importante é garantir que as informações cheguem até os produtores. “Com o nosso trabalho vemos que muitos produtores ainda não conhecem todas as políticas a que eles têm direito. Então uma parte importante da nossa tarefa é levar informação. Juntando o nosso conhecimento teórico com a prática dos produtores, fazemos uma grande troca de experiências, o que é bom para todos”, avalia o agente de Ater. 

 

Por: Mateus Zimmermann

Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

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