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Apesar de demanda, preços do milho seguem “ladeira abaixo”, diz Imea

Durante a semana houve quedas no valor do cereal. 

Analistas apontam que nem demanda foi suficiente para frear os preços.

A cotação do milho na semana encerrada na sexta-feira (26) ultrapassou a barreira dos US$ 3,30/bushel e, apesar de o mercado oscilar entre leves altas e baixas, a tendência geral continua sendo de queda. A indicação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no boletim semanal de acompanhamento da cultura, divulgado nesta segunda-feira (29). O mínimo para fechamento no período avaliado foi de US$ 3,23.

De acordo com a publicação, “nem mesmo a boa demanda mundial pelo grão, refletida no grande volume de embarques da nova safra dos Estados Unidos, iniciados em setembro, foi suficiente para frear os preços, que seguem ladeira abaixo”.

Na avaliação dos analistas do Instituto, os dados que ditam os preços agora são aqueles referentes ao progresso da colheita norte-americana, bem como das previsões de clima favorável ao seu avanço, que confirmam cada vez mais a grande oferta mundial. Na Bolsa de Chicago as cotações continuam apresentando fortes quedas, que para os contratos com vencimento em dezembro de 2014 e julho de 2015 foram de 3,77% e 3,33%, respectivamente, na média semanal.

No quesito paridade de julho de 2015 houve queda “relevante de 5,79% durante a semana, fechando com média de R$ 5,66 a saca”, pontua o relatório semanal do Imea.

Ao avaliar ainda o quesito mercado do cereal,  a publicação elenca ainda que “com quedas mais drásticas para a soja, a relação entre a cotação deste grão e a do milho apresentou queda de 1,13%, aproximando assim os preços do cereal e da oleaginosa”.

Em ato Grosso os preços da saca de milho encerraram a semana praticamente estáveis, em R$ 11,27.

 

Fonte: G1 – MT

rsuser

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