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Alerta em Mato Grosso: número de queimadas dispara no estado

Para evitar prejuízos, agricultores adotam medidas preventivas.

Preocupação é que o fogo atinja plantações prontas para colheita.

O número de focos de queimadas aumentou, este ano, em Mato Grosso. A preocupação dos agricultores é que o fogo atinja plantações prontas para colheita.

Uma liderança indesejada: Mato Grosso está no topo da lista de ocorrências de queimadas. Do início de janeiro até agora foram mais de 6,1 mil focos de calor segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 40% a mais que no mesmo período do ano passado.

Só nas duas primeiras semanas de julho foram mais de 1,3 mil ocorrências. Como agora a época é de estiagem, a preocupação aumenta, principalmente nas lavouras de milho que estão prontas para a colheita, já que a palha fica seca e isso faz com que o fogo se espalhe mais rápido em caso de incêndio.

Há três anos, 200 hectares de milho foram destruídos pelo fogo em uma fazenda em Sinop, norte do estado. Para evitar novos prejuízos, a atenção é redobrada durante a estiagem, como os aceiros.

Os aceiros são feitos como medida de prevenção. Áreas de 20 a 50 metros nas laterais de lavouras ou matas são gradeadas, ficam descobertas, sem vegetação. O objetivo é evitar que, em casos de incêndio, o fogo se espalhe. A técnica é recomendada pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), que reforça o alerta neste período do ano.

Além de ameaçar as plantações e poluir o ar, as queimadas também prejudicam o solo, como explica Sílvio Spera, agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

De 15 de julho até o dia 15 de setembro, as queimadas estão proibidas em Mato Grosso, justamente para evitar riscos de incêndios. Neste período, a fiscalização é intensificada.

Tocantins também vem enfrentando problemas com as queimadas. Até agora, 3,2 mil focos foram registrados desde janeiro, segundo o Inpe. O Tocantins é o segundo estado com maior número de focos, perdendo apenas para Mato Grosso, e por isso, foi decretada situação de emergência.

Carlos Eduardo Farias, coordenador adjunto da Defesa Civil, explica o que muda quando há situação de emergência e como funcionam as operações de combate aos incêndios. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.

 

Por: Globo Rural

Fonte: Globo Rural

rsuser

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