O estado de Alagoas decidiu instituir um período de três meses de “vazio sanitário”, com o objetivo de combater o surto de Helicoverpa armigera. Durante os meses de janeiro a março de 2015, os agricultores alagoanos estão proibidos de plantar feijão, milho, algodão, sorgo (milho-zaburro) e soja.
A decisão foi tomada por um grupo técnico formado pela Agência De Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria da Agricultura de Alagoas, Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL) e Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O estado já teve decretado pelo governo federal o “estado de emergência fitossanitária” por um ano, a partir da data de publicação no Diário Oficial da União, no último dia 27 de março. Os primeiros focos da praga em Alagoas surgiram no final de 2013, nas cidades de Limoeiro de Anadia e Arapiraca. Após isso, se espalhou para outros pontos do estado.
“Quem plantar nesse período, está sujeito a multa de 51 a 500 UPFAL [Unidade Padrão Fiscal do Estado de Alagoas, que corresponde a R$ 19]. Esse período foi escolhido porque há menos produtores no campo e assim, minimiza os prejuízos”, afirma a gerente de inspeção sanitária da Adeal, Maria Rufino.
Por: Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink
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