Safra cerca 10% maior em relação a 2013 surpreendeu os agricultores.
Alternativas visam minimizar a necessidade de comercialização imediata.
A grande safra de grãos, no Rio Grande do Sul, gerou um problema: a falta de espaço para armazenagem. Mesmo com o aumento no investimento na construção de silos, os agricultores buscam alternativas para segurar a produção.
A safra de cerca de 30 milhões de toneladas de grãos produzidos no estado surpreendeu com aumento de 10% em relação ao ano passado. De olho nesse mercado que se expande, unidades de armazenamento são ampliadas e inauguradas a cada colheita.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima que nos últimos cinco anos, a capacidade de armazenamento do Rio Grande do Sul aumentou em 20%. Em uma das unidades que contribui para este índice, a capacidade de recebimento dobrou neste período, mas ainda é insuficiente.
Na região norte gaúcha, no mínimo, 10% da safra precisa ser vendida imediatamente após ser colhida. Há dificuldade também para escoar mais da metade da produção regional, que é destinada ao mercado externo.
Alternativas são estudadas para minimizar a necessidade de comercialização imediata e reduzir a circulação desnecessária de grãos. Cerca de 600 mil sacas já são armazenadas em pequenas propriedades na região do Alto Uruguai, em silos de 50 até 20 mil sacas.
A unidade do agricultor Cassiano Kusma é uma novidade em Itatiba do Sul. Em vez de cimento, ele usou uma cola especial para unir os tijolos, o que reduz pela metade o tempo usado na construção, que pode, inclusive, ser feita por ele mesmo. Além disso, tem a economia da obra financiada, mais barata até 20%, que sai por pouco mais de 5 mil.
O agricultor não tinha onde guardar a produção e a ideia agora é armazenar 400 sacas de grãos para a alimentação do rebanho leiteiro. “A gente perdia bastante, assim, com o silo temos a vantagem de trazer da lavoura e manter a qualidade até o destino final”, diz.
Mesmo um pouco mais caras, as construções totalmente de alvenaria também deixam produtores satisfeitos. Há cinco, uma outra unidade no município vizinho, Paulo Bento, mantém a qualidade do milho e da soja armazenados.
Por: Globo Rural
Fonte> Globo Rural
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